Morador agride porteiro de prédio com facão após trabalhador não permitir que entregador subisse com pedido, em Fortaleza

Morador agride porteiro de prédio com facão após trabalhador não permitir que entregador subisse com pedido, em Fortaleza

O morador de um prédio localizado no Bairro Dionísio Torres, em Fortaleza, agrediu o porteiro com um facão e socos após o trabalhador não permitir que um entregador de aplicativo entrasse no local na madrugada deste domingo (1°).

Conforme regra do condomínio, o entregador não poderia entrar para entregar o produto. De acordo com relato de um morador do prédio, o agressor teria se irritado por ter que descer para buscar o pedido e, então, brigou com o porteiro.

“Meteu a faca. Está todo mundo aqui com medo. Eles pediram uma bebida. O entregador não podia entrar. O porteiro resolveu ficar com o pedido e interfonou para ele ir buscar. Ele (o morador) disse que ia matar o porteiro e o entregador”, relatou a fonte, que prefere ficar em anonimato.

Em nota, a polícia disse que foi acionada ao local e atendeu a ocorrência. Um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado, mas as partes optaram por não representar criminalmente uma contra a outra.

g1 entrou em contato com o porteiro e com o síndico do local e aguarda resposta.

Lei que proíbe exigência para entregadores de app entrarem em condomínios é sancionada

Vale lembrar, ainda, que a Prefeitura de Fortaleza sancionou lei que proíbe a exigência de que entregadores entrem dentro das áreas comuns dos condomínios e precisem ir até a porta para deixar entrega. A recomendação, segundo a nova legislação, é que as encomendas sejam deixadas na portaria, onde os moradores podem ir buscá-las. A decisão vale tanto para prédios como condomínios de casas.

No entanto, há exceção para pessoas com mobilidade reduzida ou algum tipo de necessidade especial. Nesses casos, o entregador deve levar o item o mais próximo possível do cliente e sem cobrar custo adicional pelo serviço. Fortaleza tem registrado casos frequentes de agressões e conflitos entre entregadors e clientes. A matéria foi aprovada em junho pela Câmara Municipal de Fortaleza.

Fonte: G1