Parte da estrutura da cobertura do Edifício Praia Formosa, na Praia de Itaparica, em Vila Velha, desabou sobre a guarita da portaria, causando susto entre os moradores na quarta-feira (28). Uma segunda viga apresenta risco iminente de queda, e uma empresa de engenharia já tomou as primeiras providências para minimizar os riscos.
Na segunda-feira (26), começaram a ocorrer quedas de pedaços de reboco e cerâmica da fachada da cobertura. O síndico do condomínio contratou o engenheiro perito do condomínio, Mauricio Ceotto, para realizar uma avaliação inicial.
“Estivemos aqui e realizamos a avaliação preliminar para determinar se a estrutura compromete a integridade do prédio. Foram 3 mil quilos de estrutura que caíram de 17 pavimentos. Agora, identificamos outra viga com risco iminente de queda. Preciso removê-la antes que também colapse”, afirmou o engenheiro contratado pelo condomínio.
Segundo o síndico, os moradores foram previamente alertados, e lixeiras foram posicionadas nas entradas das garagens para impedir que os moradores transitem pela área de risco. Não havia ninguém na guarita do porteiro no momento do acidente.
“Houve um grande estrondo. Fiquei extremamente assustada, pois sou uma moradora nova. Pensei que o prédio estava desabando. Agarrei meus cachorros e desci pelas escadas. Estou em estado de pânico”, relatou uma moradora.
Duas pistas da Estudante José Júlio de Souza, na Praia de Itaparica, estão interditadas no sentido Barra do Jucu. Parte do calçadão também está com faixas limitando a passagem de pedestres para evitar risco de acidentes.
O síndico do condomínio disse que, até o momento, não é necessário evacuar o prédio. Até às 14h40, a outra viga ainda não havia sido retirada.
Engenheiros do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES) já estão no edifício Praia Formosa, na Praia de Itaparica, em Vila Velha, onde parte da fachada da cobertura desabou no início da tarde de quarta-feira (28).
A ação, determinada pelo presidente do Conselho engenheiro Jorge Silva, tem o propósito de realizar levantamentos técnicos e documentais sobre o imóvel e analisar as possíveis causas do acidente.
Serão apuradas a existência de projetos, de Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) e de profissionais responsáveis pela execução da estrutura. As equipes de técnicos e de fiscais também irão verificar se o condomínio mantinha regular as manutenções preventivas e corretivas do imóvel.
A vistoria no local tem ainda o propósito de inspecionar a área, verificar possibilidades de novas quedas e de comprometimento de imóveis vizinhos.
Fonte: ES 360
