Defesa Civil interdita prédio com rachaduras e retira 30 moradores em Campinas

Cerca de 30 pessoas foram retiradas dos apartamentos por conta de rachaduras

A Defesa Civil interditou, no fim da tarde deste sábado (3), um prédio residencial que apresentava rachaduras e problemas estruturais no Jardim Esmeraldina, em Campinas (SP). Cerca de 30 pessoas, que residem em 10 apartamentos no Bloco A, foram retiradas do imóvel. Segundo a Defesa Civil, a construtora responsável pela obra vai providenciar acomodação para os moradores.

Segundo a prefeitura, o caso foi encaminhado à Secretaria de Planejamento e Urbanismo. Para desinterditar, a construtora deve apresentar à pasta laudos e documentos comprovando a segurança do bloco.

A vistoria foi realizada após denúncias de moradores, que afirmam que as rachaduras apareceram nas últimas 24 horas. Um bloco vizinho chegou a ser vistoriado, mas não apresentou problemas e foi liberado.

Prédio no Jardim Esmeraldina, em Campinas, é interditado após apresentar rachaduras — Foto: Defesa Civil
Foto: Defesa Civil

A ASINDIK, responsável pela sindicatura do residencial, informou que, desde a entrega do condomínio pela construtora, foram realizadas diversas vistorias que indicaram vícios construtivos de menor complexidade, e em nenhuma das ocasiões foram apontadas rachaduras no Bloco A. Por conta disso, a empresa acredita que as rachaduras são recentes.

O que diz a construtora?

Em nota, a MRV afirmou que não há risco estrutural ao prédio ou de segurança de seus moradores. Segundo a construtora, os danos ocasionados por vazamento de água, já solucionados, afetaram somente a parte estética do bloco e serão reparados “o mais rápido possível”.

“A empresa enviou um especialista em engenharia de solos e estrutura, na manhã deste domingo (04/06), que certificou que a estrutura está preservada. Um laudo definitivo já está sendo preparado e o documento será validado pela Defesa Civil para liberação dos apartamentos”, diz o texto.

A construtora também disse estar em contato constante com a síndica e que irá disponibilizar hospedagem e alimentação, “assim como demais despesas incorridas de estacionamento para todas as famílias dos apartamentos envolvidos”.

Fonte: G1