Condomínio em Gravatá desviava água suficiente para abastecer 81 casas por três anos

Condomínio em Gravatá desviava água suficiente para abastecer 81 casas por três anos

Uma casa localizada em um condomínio no bairro Serra do Maroto, em Gravatá, no Agreste, foi flagrada desviando água suficiente para abastecer 81 imóveis por três anos. A identificação do crime foi feita durante uma ação de fiscalização de ligação clandestina realizada no último sábado (13) por funcionários da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).

De acordo com a Compesa, a casa desviava água desde 2020 e este desvio correspondia a uma média mensal de 99 mil litros de água. A ação do morador causou prejuízo mensal de R$ 19 mil para a Companhia e afetou o abastecimento dos moradores do entorno.

“A equipe operacional detectou que o imóvel estava sendo abastecido no momento da vistoria e suspeitou de consumo fraudado, pois ele constava como cortado no cadastro da Compesa há anos. Como no momento da vistoria não havia autoridade policial com a nossa equipe, não houve flagrante. Apresentamos a notícia-crime junto à delegacia de Gravatá e foi aplicada uma multa pela Compesa conforme a norma em vigor”, explicou o gerente de negócios, Ygor Ferreira.

Desviar água é crime e as denúncias anônimas podem ser realizadas tanto para a polícia, quanto para o telefone da Companhia 0800 081 0195.

O crime de desvio de água também é chamado de “gato de água” e ocorre quando h[á ligações clandestinas para abastecer um imóvel. O usuário interliga o seu ramal diretamente, de maneira indevida, a uma rede distribuidora de água, recebendo o serviço da companhia de água sem pagar por ele.

Além disso, o desvio de água está entre os maiores causadores de problemas para o abastecimento de água. Também é muito comum que o material utilizado para a interligação clandestina seja inadequado, gerando vazamentos e afetando o abastecimento de outras casas.