Veja como funciona nova lei que obriga condomínios a orientarem sobre maus-tratos contra animais em Juiz de Fora

Veja como funciona nova lei que obriga condomínios a orientarem sobre maus-tratos contra animais em Juiz de Fora

Está em vigor em Juiz de Fora a lei nº 14.820, que obriga condomínios residenciais e comerciais de Juiz de Fora a terem cartazes, placas ou comunicados incentivando e recomendando a comunicação de crime em decorrência de maus-tratos aos animais. O projeto é de autoria da Vereadora Protetora Kátia Franco (Rede) e foi sancionado pelo Executivo no dia 2 de fevereiro. Em caso de descumprimento da norma, o condomínio pode pagar até R$ 3 mil de multa.

Como a lei vai funcionar

Conforme a legislação, condomínios residenciais e comerciais devem criar cartazes nas dimensões mínimas de 29 cm de altura por 21 cm de largura, com fonte de letras de tamanho proporcional e de fácil legibilidade, contendo as seguintes informações: Maus-tratos contra animal é Ccime. Lei Federal Nº 9.605/98. Denuncie.

Além disso, teve apresentar os telefones para denúncia: 181; 190 ou (32) 3228-9050.

Multa

No caso de descumprimento da lei, o condomínio pagará multa de R$ 1.500 e em caso de reincidência, multa de R$ 3.000 mil. Os valores serão atualizados anualmente pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Lei Cadelinha Milly

Além da nova norma, Juiz de Fora tem também a Lei Cadelinha Milly, que prevê multa para quem maltratar animais na cidade. A nova lei, que promoveu alterações na Lei nº 13.569, em agosto do ano passado, aumenta a lista das situações consideradas maus-tratos. São elas:

  • Toda e qualquer ação voltada contra os animais que implique em crueldade ou desleixo
  • Ausência de alimentação mínima necessária
  • Excesso de peso de carga
  • Tortura
  • Uso de animais feridos
  • Alojamento e instalações inadequados ou impróprios à espécie ou porte
  • Submissão a experiências pseudo-científicas
  • Falta de cuidados veterinários
  • Forma inadequada de adestramento
  • Outras práticas que possam causar sofrimento físico ou emocional

 

O nome da legislação é uma forma de homenagear e lembrar do caso da cadelinha Milly, que morreu após ter sido jogada da janela de um prédio na Rua São Sebastião, em Juiz de Fora.
Fonte: G1