Síndico não é mais para amador

O condomínio deve ser visto como uma empresa, onde a entrega da gestão se dá para quem tem preparo para executá-la

A atuação de síndico, que já há tempos demanda preparo e muito conhecimento em diferentes áreas de gestão, com a pandemia, tornou-se ainda mais evidente uma constatação: ela não é mais coisa para amador.

Há que se destacar que o desenvolvimento dessa função está diretamente ligado a três pontos de interesse geral do condomínio: segurança da família, comodidade e valorização do patrimônio, que ficam sob risco quando administrados por uma pessoa despreparada para a complexidade exigida nessa função.

 

 

O condomínio deve ser visto como uma empresa, onde a entrega da gestão se dá para quem tem preparo para executá-la.

Assim como acontece nas empresas, nas quais os currículos e experiências são avaliados antes da concretização de uma contratação, na administração condominial também é prudente e necessário fazer a seleção, de modo que se defina uma pessoa que, preferencialmente, tenha conhecimento em todas as áreas da sindicatura.

essa forma, há dois grandes pontos em que o síndico deve ter domínio. O primeiro ponto é a capacidade de controle sobre diversos prestadores de serviço essenciais ao condomínio. O segundo ponto é a capacidade de tomar decisões, algo que acontece o tempo todo no desempenho de suas funções. Com o amplo conhecimento nesses pontos, é possível realizar o trabalho de maneira profissional.

 

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A necessidade de profissionalização também passa pelas mudanças que tivemos nos últimos anos e até pelo avanço da tecnologia, que trouxe um dinamismo enorme na atuação do síndico. É preciso estar bem preparado em todas as áreas para conseguir atender os condôminos na velocidade desejada.

Para isso, vale dizer, o uso da tecnologia em favor do trabalho de gestão condominial é fundamental. Nesse ponto, mais uma vez é preciso observar que a pandemia também causou impactos.

Muitos condomínios não puderam mais adiar e tiveram que realizar a inclusão tecnológica ou digital – tecnologia essa que teve avanços acelerados também por conta do momento epidemiológico. Sistemas de gestão digital foram aprimorados e isso trouxe benefícios na administração condominial.

 

 Profissão de risco

Quem ocupa o cargo de síndico traz consigo os riscos inerentes à função. São riscos de várias áreas, cível, criminal e até ambiental, sem deixar de destacar o complexo trabalho de gestão de pessoas que a função envolve – principalmente agora, quando grande parte das pessoas está dentro de suas casas, em quarentena.

Tudo isso comprova não apenas que ser síndico não é mais para amador, como também tornar-se um profissional exige muito preparo e qualificação permanente. Aqui, vale uma ressalva: O bom preparo começa pela escolha dos cursos que realmente podem agregar.

 

 

Para tanto, é preciso buscar boas fontes de conteúdo, pesquisar e ser rigoroso nessa seleção. Isso faz toda a diferença.

Interessados em seguir essa profissão que cada dia mais é valorizada devem estudar, se capacitar e se atualizar. Devem ficar antenados em tudo o que acontece no mercado condominial. Quem age dessa forma, tem grandes chances de se tornar um profissional diferenciado.

 

Ricardo Karpat, Principal referência nacional na formação de Síndicos Profissionais, Especialista em Recursos Humanos e Condomínios, Diretor da Gábor RH, Formado em Administração de Empresas pela Fundação Armando Alvares Penteado – FAAP, Pós-graduado em Marketing pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.

 

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