Vídeo: morador xinga e ameaça funcionário de condomínio em Águas Claras

Homem teria se irritado com ligações no interfone para que ele estacionasse o carro da maneira correta na vaga da garagem

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O funcionário de um condomínio no Distrito Federal foi alvo de ofensas e ameaças proferidas pelo morador Rossini Silva. A intimidação, que ocorreu em junho, foi registrada pela própria vítima com o celular. As imagens só vieram à tona neste mês.

O rapaz é garagista no prédio há três anos. “Tinha uns três dias que o carro estava posto na vaga. Minha parte é organizar, não deixar carro fora de marcação para não atrapalhar o vizinho”, disse. Segundo ele, na noite de seu plantão, interfonou para o apartamento do morador para pedir que o homem estacionasse o veículo de forma correta na vaga.

No entanto, ele não teria atendido a ligação. No final do turno, a funcionário alertou o colega — que chegou para o novo turno — sobre a situação. Esse garagista teria ligado para o morador ao longo do dia, mas também não obteve resposta. Com isso, na troca do plantão, quando a vítima retornou à guarita, o morador o interpelou e o acusou de ter ligado para a casa dele centenas de vezes.

Ameaças e xingamentos

As imagens mostram o homem irritado. “Se você ligar do jeito que você ligou, vou descer e vou te dar um tiro na cara”, disse o morador. “Você sabe quem eu sou? Não ligue mais, senão vou ter que te quebrar inteiro”, acrescentou. O homem ainda fez xingamentos de cunho xenofóbico. “Você é Ceará?”, perguntou.

Diante das ameaças de agressão física, o funcionário passou a gravar a intimidação. “No momento em que vi que estava vindo com agressão para o meu lado, o jeito foi filmar. Quando ele xingou minha mãe, que morreu no ano passado, me segurei para não perder a razão. Entreguei tudo para a síndica”, relatou.

Na manhã seguinte, a vítima e a síndica do condomínio registraram a ocorrência na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), que apura o caso como difamação, injúria e ameaça. Por se tratar de crimes de potencial ofensivo, depois que os envolvidos foram ouvidos, o caso foi encaminhado ao Judiciário.

A discussão aconteceu na primeira vez em que o agressor e a vítima se encontraram no edifício. Desde o episódio, não tiveram mais contato. No entanto, o funcionário teme que haja retaliação. “Continuo trabalhando porque dependo desse serviço, não posso deixar de mão, tenho duas filhas. Mas não sei o que ele pode fazer ou colocar outra pessoa para fazer.” Por isso, ele pretende pedir à empresa terceirizada pelo condomínio sua transferência para outro prédio.

Por meio de nota, o advogado do condomínio, Márcio Zuba, afirmou que “já foram adotadas todas as medidas legais, civis e criminais”. E acrescenta: “A administração do condomínio repudia os fatos e qualquer tipo de agressão e/ou ameaça a todos os condôminos, moradores, funcionários e quem quer que seja”.

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Histórico de agressões

O morador responde a outros processos na Justiça. Em uma das ações, de 2018, ele foi denunciado por ameaça em outro condomínio de Águas Claras, localizado na avenida Pau-Brasil. Na ocasião, o agressor também foi multado por estacionar na vaga de uma moradora. Ao ser notificado pela administração do condomínio, ameaçou perseguir os funcionários. O empresário foi intimado a se manifestar sobre o caso em 2019, mas não compareceu ao julgamento. A ação penal corre na Vara Criminal e Tribunal do Júri de Águas Claras.

Agressões em Águas Claras

Em 20 de abril deste ano, o síndico Wladimir Lyra dos Santos, 60 anos, foi agredido com uma mangueira por uma moradora em um condomínio de Águas Claras, no Distrito Federal. Segundo a vítima, as agressões aconteceram depois que a mulher foi advertida por desrespeitar várias regras do local.

“Eu estava molhando a grama do condomínio quando dona Maria de Fátima tomou a mangueira da minha mão, me molhou e me agrediu com a própria mangueira, causando uma série de hematomas nas minhas costas e nos glúteos”, contou.

Um professor de educação física agrediu o síndico de um condomínio em Águas Claras, no Distrito Federal em março deste ano. A câmera de segurança mostra o momento em que os dois começam a discutir e logo em seguida o treinador dá um soco na vítima.

De acordo com o advogado do síndico, Edson Alexandre, a briga teria começado após o síndico ter informado ao treinador sobre reclamações de outros moradores a respeito do barulho que o saco de pancadas estaria fazendo e dos danos causados no teto.

O deputado federal e delegado aposentado da Polícia Civil do Distrito Federal Laerte Rodrigues Bessa foi condenado a pagar danos morais no valor de R$ 20 mil por ter agredido com chutes e xingamentos ao porteiro Daniel Clécio Cardoso de Oliveira.  A decisão é do juiz substituto da 1ª Vara Cível de Águas Claras.

Segundo Daniel, em novembro de 2019, por volta das 23h40, o parlamentar pediu uma pizza mas, de acordo com as normas do edifício, era proibido o acesso de entregadores ao prédio após as 23 horas e, a partir desse horário, o morador deveria retirar o pedido na portaria.

 

Fonte: R7

 

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