Valor alto de condomínios faz donos de imóveis baixarem preço do aluguel no Centro de Ribeirão Preto, dizem especialistas

Valor do condomínio na região central de Ribeirão Preto, SP, é extremamente alto

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A região Central de Ribeirão Preto (SP) sempre chamou a atenção de moradores que buscam por praticidade. Praças, comércio e serviços juntos a poucos metros um do outro são os pontos principais na hora de alugar um apartamento no Centro da cidade. Mas, de uns tempos para cá, o valor dos condomínios tem feito muita gente desistir do negócio, avaliam especialistas.

Há 31 anos no mesmo endereço, o aposentado Francisco Naccarato adora morar no Centro, mas tem reclamado do valor do condomínio. No prédio dele, o preço gira em torno de R$ 3 mil por mês. “Realmente está pesando no bolso”, diz.

Em alguns edifícios, custos de aluguel e condomínio acabam sendo os mesmos, o que acaba dobrando o valor final a ser pago. Em um dos prédios visitados pela reportagem, por exemplo, as despesas dos dois itens saem por R$ 1,2 mil cada um.

De acordo com o advogado Márcio Spimpolo, especialista em direito condominial, o proprietário de um imóvel que está para alugar no local optou por baixar o valor da locação para tentar atrair inquilinos. Essa, segundo o especialista, é a saída que muitos donos de imóveis tem encontrado para não perder o negócio.

“Estão baixando valor do aluguel, que acaba sendo o mesmo que o condomínio. Se não faz isso, o imóvel fica fechado, um prejuízo para o proprietário, que vai ficar arcando com as despesas”.

Apartamentos maiores

Em alguns condomínios no centro de Ribeirão Preto, SP, valor pago chega a R$ 3 mil por mês
Foto: Reprodução/EPTV

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O Centro da cidade também atrai pessoas que buscam por apartamentos maiores. Só que quanto maior a metragem, maior o custo do aluguel.

Outro ponto a ser avaliado é que, por se tratarem de prédios geralmente mais antigos, há menos unidades e, consequentemente, menos moradores para dividir as despesas do condomínio, segundo o corretor de imóveis, Luís Felipe Archangelo.

“Hoje os prédios mais novos costumam ter muitas unidades, o que não acontece em boa parte dos prédios no Centro. Então um edifício com 40 apartamentos terá de dividir as despesa com 40 apartamentos, a tendência é que o condomínio fique mais alto”, explica.

Síndico pode orientar condôminos nas despesas

Além do tamanho dos apartamentos, também influenciam no preço final dos imóveis custos com segurança, manutenção e funcionários.

Entre as saídas para baratear os custos de um condomínio, estão portarias virtuais e remotas, que ajudam a enxugar as despesas.

Além disso, Spimpolo destaca que o próprio síndico pode orientar condôminos a evitar gastos desnecessários, que acabam impactando nas contas no fim do mês.

“O síndico precisa ser um bom comunicador, ajudar com conscientização, desperdício água, de energia. Isso vai ajudar nas contas do fim do mês”.

Fonte: G1

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