Prédio em Cuiabá vê negligência e aciona construtora na Justiça

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O condomínio do Edifício Absolutto, localizado no bairro Jardim Mariana, em Cuiabá, ingressou com uma ação de obrigação de fazer contra a construtora Plaenge Empreendimentos para que sejam feitas a correção na estrutura do prédio que apresenta trincas e fissuras nas paredes dos fossos dos elevadores de seis andares. Consta nos autos que no dia 09 de dezembro de 2019 foi realizado Laudo de Inspeção predial no condomínio que constatou diversas falhas na estrutura.

Nos dias 05 e 06 de dezembro do mesmo ano, que dois engenheiros, sendo um vinculado a Plaenge, realizaram uma vistoria técnica nas paredes de alvenaria do fosso do elevador do final 1 e 2, do condomínio Edifício Absolutto para detectar causa ou prováveis causas do aparecimento de fissuras e trincas. No laudo técnico, foi constatado a existência de trincas e fissuras nas paredes dos fossos de elevador em seis andares.

As trincas e fissuras existentes são no sentido vertical indicando deformação transversal da argamassa e tijolos cerâmicos sob ação das tensões de compressão ou flexão, e alcançando a alvenaria, o que é atestado por diversas imagens. O condomínio alega que o problema estrutural foi causado por negligência da construtora.

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Além disso, a Plaenge foi notificada administrativamente para solucionar os problemas estruturais. Porém, se esquivou de qualquer responsabilidade ao alegar que não havia problemas na edificação, reconhecendo apenas que o problema é de deficiência das amarrações das fiadas de tijolos que compõem os painéis de alvenaria.”

A defesa do condomínio Edifício Absolutto diz que é evidente a postura da Plaenge em se recusar a corrigir defeitos da estrutura predial, o que leva a necessidade de intervenção do poder Judiciário.

“É notório que a ré quer se eximir da responsabilidade de reparar os danos causados por erro na execução do empreendimento, erro de projeto, entre outros. Está evidente para todos, que por mais que as rachaduras e trincas não coloquem em risco a estrutura do prédio em si, não podendo ocorrer um desabamento do empreendimento de forma integral, estas fissuras atingem o setor dos elevadores, que com a ausência de reparos, pode vir a ocorrer acidentes graves, sendo possível até surgir óbitos. Não se pode privar a ré de sua responsabilidade de reparar todos os danos que estão surgindo, a fim de evitar um mal maior em um futuro breve”, diz um dos trechos da petição.

O condomínio diz que novos laudos foram produzidos em outubro deste ano constatando o agravamento da estrutura do fosso dos elevadores. Ainda assim, não houve nenhum serviço de reparação da Plaenge.

O pedido será julgado pelo juízo da 8ª Vara Cível de Cuiabá.

 

Fonte: Folhamax

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