MP altera para lesão corporal processo que investiga morte de advogado palmeirense agredido com soco pelo síndico

Palmeirense Celso Wanzo (à esquerda) morreu ao ser agredido em briga após Mundial de Clube e o suspeito preso, o síndico do condomínio em Rio Preto Emerson Ricardo Fiamenghi

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O Ministério Público de São José do Rio Preto (SP) alterou a tipificação do crime no processo que investiga a morte do advogado palmeirense agredido no dia da final do Mundial de Clubes, em fevereiro.

Na época, o advogado Celso Wanzofoi agredido por Emerson Ricardo Fiamenghi com um soco, ficou desacordado e foi socorrido para o Hospital de Base, mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.

Na movimentação do MP, o promotor Evandro Ornelas Leal alegou que não é possível inferir dolo, apesar do laudo indicar que os ferimentos provocaram a morte da vítima por politraumatismo craniano.

A promotoria, então, pediu pela mudança de homicídio doloso para lesão corporal seguida de morte. A alteração da tipificação do crime será analisada Justiça.

O crime aconteceu na frente do prédio onde Celso e Emerson moravam, no bairro Jardim Pinheiros, no dia 12 de fevereiro, logo após a final do Mundial de Clubes, quando o Palmeiras perdeu para o Chelsea por 2 a 1. Celso era palmeirense e ex-conselheiro do condomínio, e Emerson corintiano e síndico.

De acordo com a Polícia Civil, eles discutiram e o advogado foi agredido com um soco, ficou desacordado e chegou a ser socorrido, mas morreu.

Uma foto feita logo após o crime mostra Celso, aparentemente desacordado, em um gramado na frente do prédio e Emerson ao lado

Foto flagrou agressor perto da vítima em Rio Preto — Foto: Arquivo pessoal

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A Polícia Militar foi acionada e levou Emerson para a Central de Flagrantes de Rio Preto. O caso foi registrado como lesão corporal de natureza grave, já que a vítima ainda estava viva quando o boletim de ocorrência foi feito.

Emerson pagou fiança de R$ 5 mil e foi liberado. Contudo, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e se entregou no dia 13 de fevereiro.

Em seguida, o advogado Humberto Barrionuevo Fabretti entrou com um habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). Ele alegou, entre outras coisas, que Emerson não teve a intensão de matar, e que não havia necessidade da prisão.

O desembargador Alcides Malossi Junior analisou o pedido feito pela defesa, revogou a prisão preventiva e determinou a expedição de alvará de soltura.

Emerson Ricardo Fiamenghi (de azul) participou da reconstituição da morte do advogado Celso Wanzo — Foto: Modesto/TV TEM

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À polícia, o torcedor corintiano e síndico disse que agiu em legítima defesa, pois os dois já tinham uma inimizade.

A defesa da família de Celso Wanzo afirmou que o soco foi fatal e retirou qualquer possibilidade de defesa da vítima. Disse também que Emerson agiu de surpresa e por motivo fútil.

*Com informações de Madelyne Boer, da TV TEM

Fonte: G1

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