Condomínios de Mogi das Cruzes adotam estratégias para auxiliar coleta de dados para o Censo 2022

Condomínio de Mogi das Cruzes preparou um espaço para que os recenseadores possam coletar os dados junto aos moradores

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Até o fim de outubro, os recenseadores do IBGE estarão nas ruas para colher as informações do Censo 2022. Em Mogi das Cruzes, alguns condomínios adotaram estratégias para agilizar a coleta de dados.

Para ajudar quem está todos os dias nas ruas ouvindo a população, um condomínio em Mogi fez uma força tarefa para avisar os moradores.

“Desde o dia 1º de agosto a gente já disponibilizou cartazes, com base no próprio site do IBGE, em todos os blocos. A gente fez um comunicado explicativo com todas as regras sobre como ia funcionar o Censo. Todos os moradores receberam e a gente disponibilizou o salão de festas, o espaço do salão de festas e o interfone para eles poderem acessar os moradores e os moradores poderem descer dentro do ambiente deles, dentro da casa deles. Para eles se sentirem seguros e confortáveis para eles poderem descer e conversar com o recenseador”, disse Paula Rodrigues de Oliveira Souza, síndica do condomínio.

E se mesmo assim o pessoal não aparecer para responder o questionário, não tem problema. O recenseador ainda pode deixar um bilhete com contato para eles combinarem um horário para conversar depois.

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Os recenseadores do IBGE estão desde o começo de agosto nas ruas para coletar informações da população. Mas quem mora em condomínio, sempre tem mais dificuldade em encontrar esses profissionais.

Em Mogi, são mais de 700 condomínios verticais e horizontais registrados, com mais de 40 mil residências. E para essas pessoas responderem o questionário, são necessárias ações especiais como essa neste condomínio em Mogi.

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“Nós disponibilizamos um espaço, no caso desse condomínio, para que o recenseador recebesse as pessoas. E ainda como a gente não teve ainda uma resposta muito rápida dos condôminos por ser uma coisa nova nesse momento, a gente vai intensificar o trabalho. Agora nós vamos buscar as unidades, interfonando para os condôminos, informando. Permitindo que o recenseador, se eles [condôminos] autorizarem, vá até a unidade deles para poder fazer entrevista”, explicou o síndico Paulo Pires.

Graças a essas ações, os moradores têm conseguido participar do censo.

“Importante para atualizarmos os dados do nosso país e colaborar com os dados para o crescimento do país. É a primeira vez que eu participo e a primeira vez que eu vejo acontecer na cidade”, disse a farmacêutica Regina Harumi Kinikawa, moradora do condomínio.

“Eu recebi um e-mail da administradora dizendo que ela [recenseadora] estava aqui. Mas eu já tinha visto nos comerciais na televisão que ia começar o Censo de 2022. Então, por isso que eu liguei uma coisa na outra”, contou a comerciante Neuza Pila, que também reside no local.

Silvana Cristina Gimenes Caseiro agradece. Ela é a recenseadora responsável por uma parte do Alto do Ipiranga, está trabalhando em três condomínios e não tem data para ir embora. Ela garante, o processo é rápido, importante e tem várias maneiras de responder.

Tem condomínios que eles têm rede de WhatsApp. Então, coloca dizendo: ‘oh, a recenseadora vai estar tal dia aqui ou está agora de manhã’. Nós temos também uns informativos que eu já passei para eles, entendeu? Isso ajuda muito, precisa ser bastante divulgado para eles entenderem a necessidade e que realmente a gente é o recenseador, por segurança”.

Fonte: G1