Qualificação técnica de síndicos garante segurança de condomínios, dizem especialistas

Desde a coordenação de reuniões administrativas, resolução de problemas estruturais até a pacificação de conflitos internos, os síndicos e subsíndicos são as lideranças responsáveis por prezar pelo bem-estar dos moradores em prédios e condomínios residenciais, comerciais e industriais.

Em um estudo feito pela Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais (Abrassp), o número de pessoas que exercem essa função ou a de subsíndico chegou a 420 mil. Deste número, apenas 5,2% dos síndicos fazem desta função a sua atividade profissional e remunerada.

Conforme dados do Conselho Nacional de Síndicos Profissionais (CONASI), de acordo com pesquisa realizada em dezembro de 2020, há em Manaus e região metropolitana, 2.912 condomínios, sendo que o cadastro de síndicos profissionalizados somam apenas 52 pessoas.

Por isso, a participação de síndicos e subsíndicos em cursos e qualificações técnicas pode ser uma ótima oportunidade para atender às exigências dos moradores de prédios e condomínios.

Para oferecer um bom serviço e atender demandas dos condôminos em Manaus, empresas especializadas oferecem treinamento e consultorias.

Segundo Paulo Xavier, CEO do Grupo GI9, participar de cursos de capacitação permite que os síndicos estejam atualizados sobre as necessidades acumuladas no período pós-pandemia, como a reativação de espaços comuns e a utilização de recursos de tecnologia na segurança do prédio.

Nos últimos tempos, a principal mudança foi a conscientização do síndico, subsíndico e conselheiros da necessidade da adequação tecnológica. Por isso, o síndico precisa se atualizar e saber quais são as ferramentas que auxiliam na sua gestão, assegurar a segurança, conforto e principalmente custo com tudo em perfeito estado de funcionamento para o condômino”, afirma.

Período pós-pandemia

Desde o início da pandemia ocasionada pelo novo coronavírus e as recomendações pelo isolamento social, um dos desafios que síndicos e subsíndicos precisaram administrar foi a redução do número de visitantes aos espaços de lazer.

Com os nervos à flor da pele durante esse período, Paulo explica que a presença de um síndico qualificado na gestão do condomínio garante a isonomia na resolução de conflito e permite, por exemplo, que uma solução adotada em prol do coletivo seja justa.

A grande diferença na tomada de decisão é a imparcialidade. O síndico profissional tomará a atitude que for melhor para o todo, visando melhorias para o condomínio e sem correr o risco de se indispor com o vizinho. E claro, a administração profissional e técnica que terá na condução do dia a dia do prédio”, menciona.

De acordo com o presidente do CONASI, Sergio Craveiro, a maioria dos conflitos em condomínios está na ausência de conhecimento das regras de espaços de uso comum. Por isso, a forma de condução de acordo entre as partes é o diferencial de um síndico qualificado.

O diferencial está na riqueza de informações e na sutileza do atendimento em explicar o que realmente compõe a gestão condominial. Uma diferença visível é que o síndico profissional administra o condomínio como empresa e o síndico morador administra o condomínio como se fosse sua própria casa”, afirma.

Automação

Outra preocupação de moradores e administradores reside na área de segurança. Cada vez mais, empresas e startups investem e fornecem aos prédios soluções em tecnologia para proteger os condôminos.

Se por um lado, o uso de tags e métodos de reconhecimento facial auxiliam na inibição de crimes realizados nesses espaços fechados, por outro lado, há a redução da participação humana em ações dentro do perímetro dos condomínios, que poderia facilitar a identificação de suspeitos em caso de falhas na tecnologia.

Com esse dilema em mãos, de que formas o síndico pode atuar na área da segurança no espaço administrado por ele? Na opinião do especialista, o síndico possui o papel de mediador da relação entre a participação humana e a presença de ferramentas tecnológicas na segurança dos condôminos:

“O síndico deve fazer de sua administração como se fosse a gestão de uma empresa. E com a chegada da tecnologia e inúmeras opções no mercado para atender aos condomínios, o síndico possui a missão de escolher as melhores opções para suprir as necessidades e demandas diárias do espaço”, pontua.

Treinamento

Visando atender às necessidades de atualização e capacitação destes profissionais, o grupo GI9 promove nos dias 28 e 29/9, das 18h30 às 21h, o curso ‘Reciclagem pós-pandemia para síndicos e subsíndicos’, no auditório do hotel Intercity, bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul de Manaus.

Com a participação de palestrantes locais e representante do CONASI, o curso será presencial e terá, ao todo, 6 horas de carga horária.

Entre as linhas de abordagem estão temas como novas tendências de administração e legalização contábil.

O especialista, e um dos facilitadores do curso menciona que, após a conclusão das atividades, o síndico poderá implantar mudanças e aprimorar os processos na gestão do condomínio em que atua.

“O objetivo de curso é trazer ao conhecimento dos profissionais que atuam nesse segmento uma atualização das oportunidades que estão acontecendo e mostrar as melhores práticas e ferramentas disponíveis para que o gestor implante essas mudanças em sua administração”, comenta.

Uma das palestrantes, a educadora financeira Roberta Veras cita que a gestão de finanças no ambiente profissional reflete na vida pessoal dos síndicos.

“Existem estudos que comprovam que quando você tem a sua vida pessoal organizada automaticamente a sua vida profissional e a gestão do seu ambiente de negócios crescem, uma vez que você consegue adequar essa organização para dentro do seu condomínio ou empresa”, explica.

A consulta do valor do investimento e as inscrições podem ser feitas diretamente com a organização do evento pelo número (92) 98566-0283 ou pelo link (https://bit.ly/Inscricoestreinamento).

O curso possui a chancela do CONASI e do Conselho Regional de Administração (CRA-AM) e serão emitidos certificados reconhecidos por essas instituições.

 

Fonte: Em tempo

 

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