Uma jovem de 23 anos, foi proibida de entrar no condomínio pela síndica e vem sendo perseguida desde que duas amigas foram morar com ela. Mesmo estando com seus aluguéis em dia. A polícia acabou na porta do local, na madrugada desta sexta-feira (10/3), na rua Silvio Romero, no bairro Jardim São Lourenço.
A vítima relatou que se mudou para o local há quatro meses, e ao trazer mais duas amigas de 23 e 28 anos, para morar com ela passou a ser perseguida pela síndica. Na ocasião em questão, não conseguiu acesso ao condomínio já que a mulher cancelou.
Ela apresentou para a equipe o contrato de locação do imóvel que aluga no condomínio, as chaves. Ocorre que para adentrar no condomínio é necessário inserir um código que é controlado por uma empresa de fora. Quando não conseguiu entrar, ligou para a portaria e o trabalhador relatou que a síndica não autorizou sua entrada.
Diante da situação a equipe policial entrou em contato com o porteiro para entender o motivo da jovem não conseguir acessar o condomínio e tão pouco a área comum aos moradores ficando literalmente na rua.
Nem a polícia foi autorizada a entrar pela síndica que orientou o porteiro que só poderiam fazer mediante a mandado judicial. Além disso, ela não atendeu aos telefonemas dos policiais e só atendia quando a moradora telefonava.
Acabou que foi acionado o comando de Força e Patrulha na frente do condomínio, que tentou intermediar a situação e entender em que a síndica estava se baseando, em se tratando de lei, para manter uma moradora do lado de fora.
A síndica nem quis saber manteve a ordem ao porteiro que não obedeceu a polícia (certamente receando perder o emprego). O supervisor da portaria saiu para conversar, não autorizou a entrada da equipe e tão pouco permitiu que o portão fosse aberto alegando que a síndica mandava tudo e só ela poderia tomar essa decisão.
Quando uma moradora abriu o portão a equipe conseguiu acessar o interior do condomínio, assim como a moradora e suas amigas. Ninguém quis passar para os agentes nem qual seria o apartamento da síndica. Foi solicitado à moradora e ao supervisor da portaria a identificação da mulher em questão.
Depois de muito entrevero, o porteiro mudou a versão disse que a moradora não foi impedida de entrar e que estava em contato com a empresa para a liberação da entrada dela. E que ela não foi impedida de entrar, no entanto, os policiais presenciaram tudo e nitidamente a síndica não permitiu sua entrada.
Após algum momento a moradora conseguiu um código para entrar, mas suas amigas não. Ela ficou visivelmente constrangida com a situação. Enquanto o porteiro disse que somente ela teria acesso, as outras duas não. A vítima relatou que sempre se sentiu constrangida.
Segundo a ocorrência é visível a impossibilidade de adentrar o imóvel das outras moças que ficaram do lado de fora. Não há nenhum motivo que justifique a situação conforme explicado pelas vítimas que foram até a delegacia formalizar a ocorrência.
O caso foi registrado como exercício arbitrário das próprias razões.
Fonte: A Onça