Os secretários estaduais de Saúde informaram, em carta publicada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que não vão exigir prescrição médica para vacinar crianças com idade entre 5 e 11 anos. No texto, assinado pelo presidente do órgão, Carlos Lula, o Conass lamenta a perda de vidas em razão da pandemia de Covid-19.
No documento, o conselho incentiva a vacinação, destacando os testes para comprovar a eficácia dos imunizantes e o fato de que outras nações já iniciaram a vacinação desse público de maneira segura.
“Infelizmente há quem ache natural perder a vida de vocês, pequeninos, para o coronavírus. Mas com o Zé Gotinha já vencemos a poliomielite, o sarampo e mais de 20 doenças imunopreveníveis. Por isso, no lugar de dificultar, a gente procura facilitar a vacinação de todos os brasileirinhos”, diz um trecho da carta.
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Em outra parte do texto, os secretários afirmam que não será exigido nenhum tipo de comprovante para aplicar as vacinas.
“E é esse recado que queremos dar no dia de hoje, véspera de Natal: quando iniciarmos a vacinação de nossas crianças, avisem aos papais e às mamães — não será necessário nenhum documento de médico recomendando que tomem a vacina. A ciência vencerá. A fraternidade vencerá. A medicina vencerá e vocês estarão protegidos”, completa o documento.
A posição dos secretários estaduais vai contra as declarações do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que disse que o governo federal vai orientar a prescrição médica para aplicação das vacinas em crianças. A expectativa é que a campanha para o público infantil tenha início nos primeiros dias de janeiro.
Fonte: Portal Correio
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