Assim como em diversas áreas, as cotas condominiais não resistiram à inflação entre 2022 e 2023 e a maioria foi reajustada. Isso quer dizer que a parcela de brasileiros que mora em condomínios teve acréscimo nas despesas. Existem, no entanto, relatos de que este aumento foi superior à inflação, causando ainda mais insatisfação.
De acordo com Bruno Queiroz, representante da Cipa, empresa especialista em administração condominial, um estudo feito pela companhia aponta que, em média, o valor dos condomínios aumentou de 8,5% a 9% entre janeiro de 2022 e de 2023. Enquanto isso, a inflação no mesmo período foi de 6,48%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE.
Portanto, um vazamento ou algo do tipo, pode acabar fazendo com que todos os condôminos arquem com uma grande despesa. Ainda conforme o especialista, podem acontecer as famosas cotas extras.
”Via de regra, alguma manutenção emergencial não prevista, adequação a alguma nova obrigatoriedade legal, ou até mesmo investimento em modernização de elevadores ou de fachada, são alguns exemplos de cota extra, porém pode ser por força de multas, rescisões trabalhistas e etc.”.
”Além disso, as taxas dos condomínios envolvem uma série de gastos, tais como despesas com salários de funcionários e encargos, bem como energia elétrica, água e gás que, em muitos casos, quando somados, são responsáveis por mais de 65%/70% dos custos totais dos condomínios. Tais custos sofreram reajustes importantes nos últimos anos”, completou.
Síndicos explicam como lidar com a insatisfação de condôminos
Guilherme Gowman, síndico profissional certificado há mais de 10 anos, para entender melhor o papel do síndico neste impasse e como ele lida com condôminos insatisfeitos.
”Obrigatoriamente, de acordo com o Código Civil no artigo 1350, o síndico deve convocar uma Assembleia anualmente para debater sobre o reajuste do valor da taxa condominial com os
condôminos”, explicou.
”Muitos acham que o síndico aumenta a taxa condominial de forma unilateral. Porém não é assim. Na grande maioria das vezes, os insatisfeitos são justamente os que não comparecem nas reuniões de condomínio. Dessa forma, procuro conscientizar que é importante a presença para que seja discutido e escolhida pela maioria a melhor solução”, concluiu.
Fonte: O dia
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