A moradora de um condomínio de Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, foi presa em flagrante pelos crimes de injúria racial e lesão corporal contra os porteiros do prédio onde reside. O caso aconteceu na noite do dia 08 de maio e a agressora permanece detida.
Incomodada com a atitude do porteiro, Sandra teria iniciado as ofensas contra ele neste momento, mas acabou sendo liberada ao ser reconhecida como moradora. Mesmo assim, segundo relato das vítimas, ela teria retornado à portaria pouco depois, quando seguiu com a discussão.
A confusão foi gravada por testemunhas. No vídeo, Sandra aparece alterada e precisa ser contida por moradores que se depararam com a cena. Outro porteiro que trabalhava naquele plantão, Edson Ferreira de Barros, compareceu à guarita para apartar a briga, mas acabou sendo atingido no rosto por um soco dado pela moradora.
A Polícia Militar foi acionada pelos moradores do condomínio. Sandra foi presa em flagrante e todos os envolvidos foram encaminhados à 35ª Delegacia Policial do Rio de Janeiro, em Campo Grande, já na madrugada do dia 09 de maio. No registro da ocorrência, é apontado que a mulher chamou Marcos Paulo, que é um homem negro, de “macaco”, além de proferir outras palavras de baixo calão contra ambos os funcionários da portaria.
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Sandra Regina Vilela da Silva passou por audiência de custódia no dia 10 de maio. De acordo com a advogada das vítimas, Ieda Aguiar, a Defensoria Pública pediu o relaxamento da prisão, o que não foi acatado pela justiça.
Segundo ela, pesou contra a mulher o fato de já ter sido acusada por um crime de homofobia cometido contra outro morador do mesmo condomínio no ano passado. A prisão em flagrante foi convertida para prisão preventiva. O inquérito policial segue em andamento.
A CNN entrou em contato com a Defensoria Pública, que defende Sandra Regina Vilela da Silva, e afirmou em nota: “Informamos que a Sra. Sandra Regina Vilela da Silva foi atendida pela defensoria durante a audiência de custódia, mas o processo ainda não está efetivamente com a gente. No mais, informamos que, no momento, não vamos nos manifestarmos sobre o assunto.”
Fonte: CNN Brasil