Principais etapas de uma inspeção predial

realizando inspeção predial

A Inspeção Predial é a análise isolada ou combinada das condições técnicas, de uso e de manutenção de uma edificação para, assim, garantir a segurança daqueles que por ali passam, ou seja, seus usuários. Essa é a definição desse procedimento tão essencial aos edifícios, mas, quais são as etapas principais de uma inspeção predial?

Primeiro deve acontecer o levantamento de dados e documentos da edificação: administrativos, técnicos, de manutenção e operação (plano, relatórios, históricos, etc.).

 

 

A segunda parte é uma entrevista com o gestor ou síndico, para averiguação de informações sobre uso da edificação, histórico de reforma e manutenção, dentre outras intervenções ocorridas.

Depois é preciso que sejam feitas vistorias na edificação.

Após isto, classificaras deficiências constatadas nas vistorias, por sistema construtivo, conforme a sua origem, que podem ser classificadas em:

  • Anomalias construtivas ou endógenas: relacionadas aos problemas da construção do prédio;
  • Anomalias funcionais: relacionadas à perda de funcionalidade por final de vida útil – envelhecimento natural;
  • Falhas de uso e manutenção: relacionadas à perda precoce de desempenho por deficiências no uso e nas atividades de manutenção periódica.

 

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Todas as deficiências devem ser cadastradas por fotografias que devem constar no Laudo de Inspeção Predial (LPI).

Depois de identificadas e classificadas, as deficiências devem ser classificadas de acordo com a sua prioridade, levando em consideração os fatores de conservação, as rotinas de manutenção previstas, os agentes de deterioração precoce, a depreciação, os riscos à saúde, a segurança, a funcionalidade e o comprometimento de vida útil.

Classificadas por prioridade, elas devem ser listadas ordenando-se do mais crítico ao menos crítico.

 

 

Depois de todo o processo de identificação, classificação e listagem, parte-se para a elaboração de recomendações ou orientações técnicas para a solução dos problemas constatados.

Após isso, acontece a avaliação da qualidade de manutenção, para essa classificação, consideram-se as falhas constatadas na edificação, as rotinas, a execução das atividades de manutenção e as taxas de sucesso, dentre outros aspectos.

Por fim, temos a avaliação do uso de edificação. Ela pode ser classificada em regular ou irregular, observando-se as condições originais da edificação e seus sistemas construtivos, além de limites de utilização e suas formas.

Fonte: Cartilha Inspeção e Manutenção Predial – IBAPE-MT

 

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