Como síndico de um prédio em Diadema, na Grande São Paulo, Aécio Lucio Costa Pereira, um 100 primeiros réus por atos golpistas em 8 de janeiro, coleciona confusões por WhatsApp, xingamento e boletins de ocorrência de moradores contra ele.
Aécio foi funcionário da Sabesp desde 2014. Em 11 de janeiro, foi demitido por justa causa, após a divulgação do vídeo em que aparece invadindo o Congresso e participando dos atos golpistas de 8 de janeiro. Ele era técnico em sistemas de saneamento na companhia. Segundo sua defesa, após a prisão do golpista, a família dele está vivendo de doações.
No vídeo, ele aparece usando uma camiseta com uma estampa pedindo “intervenção militar federal” e diz: “Amigos da Sabesp: quem não acreditou, estamos aqui. Olha onde eu estou: na mesa do presidente. Vai dar certo, não desistam. Saiam às ruas”.
À Justiça, a defesa dele alega que Aécio “é réu primário, sem antecedentes criminais, possui residência fixa, trabalhou há mais de 25 anos na mesma empresa”.
“Aécio é um homem trabalhador, pai de família e honesto, tem esposa e filhos, um de 8 anos de idade e outro de 17 anos, sendo este o único provedor de sua casa”, segue a defesa. Eles também dizem não ser possível identificar Aécio em nenhum ato de depredação ou vandalismo do patrimônio público e afirmam que ele não estava com armas.
Ao menos desde 2017 há registros de discussões entre o ex-síndico e moradores que foram parar na delegacia. Ele foi reeleito por três mandatos e substituído após a prisão em janeiro. Em junho de 2017, uma mulher de 57 anos, ex-conselheira do condomínio, afirmou ter sofrido injúria por parte de Aécio. À polícia, ela contou que o ajudou a se mudar para o prédio e a tornar-se síndico. A ex-conselheira teve o braço segurado por ele, que teria tentado dar tapas em sua boca, mas foi empurrado.
“Afirma que ele sempre que a encontra no condomínio a xinga de ‘bruxa’, ‘louca’, ‘bruxa velha’ e, pelo fato dele estar chegando cada vez mais próximo, isso deixa a declarante com muito medo do que ele possa fazer.”
A mesma vítima registrou furto de celular no ano seguinte. Na ocasião, Aécio teria pego o aparelho dela durante uma discussão e não devolvido até a data do registro.
Mais um boletim de injúria, calúnia, difamação e perturbação da tranquilidade foi feito em fevereiro de 2018, e o caso, em novembro de 2017. Uma professora de então 49 anos procurou a polícia para dizer que era moradora do prédio e o síndico mandava e-mail escrevendo “diretorinha de escola mentirosa”, entre outros xingamentos.
A Vara de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do Distrito Federal reconheceu que a…
Uma infestação no Condomínio Residencial Tiradentes, no bairro Santa Teresa, em São Bernardo, está tomando…
Um homem de 44 anos foi baleado no braço, nessa quarta-feira (24), após uma discussão…
O vídeo de uma câmera de segurança mostra o momento em que dois vizinhos trocaram tiros…
Os moradores do condomínio Alphaville 2, localizado nas proximidades da Avenida Paralela, em Salvador, voltaram…
Quando falamos dos condomínios deixados pela antiga Homex, na região do Bairro Centro-Oeste, em Campo…