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Condomínio de luxo está entre alvos de operação contra desvio de dinheiro público em Ananindeua

Endereços em Belém, Ananindeua e Santa Izabel do Pará foram alvos de uma operação que investiga um esquema de desvio de dinheiro público. Desde as primeiras horas desta segunda-feira (29), uma operação está sendo deflagrada e realizou o cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão, além de bloqueio e sequestro de bens e afastamento de funções públicas de servidores do Instituto de Assistência do Servidor Público do Estado do Pará (Iasep), suspeitos de participação. Um residencial de Luxo em Ananindeua, onde vivem políticos e figuras de prestígio, foi um dos locais onde os agentes estiveram em curmprimento a ordem judicial.

Ainda não há informações exatas sobre quem seriam os proprietários dos imóveis alvos da ação nos três municípios. No entanto, a equipe do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), confirma que nas residências foram coletados documentos e outros itens que serão minuciosamente analisados para verificar se podem comprovar ou corroborar nas investigações sobre o esquema fraudulento que beneficiava o Hospital Santa Maria de Ananindeua (HSMA).

Toda a operação foi realizada pelo Gaeco, do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional (GSI).

Em nota, o Iasep informou  que “os servidores sob suspeita de envolvimento no caso já foram afastados dos cargos. O Instituto esclarece ainda que colabora com as investigações do Ministério Público do Estado”.

A Prefeitura de Ananindeua informou, por meio de nota, que “espera imparcialidade das instituições e informa que não foi notificada ou recebeu informações e que não teve nenhuma operação em suas dependências, e, por isso, não vai comentar os fatos, estando à disposição das autoridades para qualquer questionamento”.

Investigação

Conforme o Gaeco, a investigação apura a denúncia sobre servidores do Iasep suspeitos de atuar em conjunto com um empresário, dono de um hospital em Ananindeua, em um esquema de favorecimento à instituição de saúde. A investigação aponta que desde o início do ano de 2019 até meados de 2023 teria imperado no Iasep um esquema de desvio de dinheiro público em favor do hospital investigado. A empresa recebia valores muito além dos serviços efetivamente prestados.

Para realizar o suposto crime, um grupo de servidores do Iasep atuava por meio de manipulação, de ausência e até mesmo de falsificação de auditorias das contas médicas apresentadas. Assim, as contas médicas seriam superfaturadas tanto na quantidade do objeto como no preço cobrado.

 

Fonte: O Liberal

Luiz Davi

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