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Você mora em condomínio? Já parou para pensar que viver em condomínio é sempre um desafio? Um dia está tudo bem e noutro um caos.
Por um lado, muitos se mudam para condomínios buscando certa medida de sossego e segurança, e quase nunca se envolvem nos problemas comuns do condomínio. Cuidam do volume do som da sua casa, do seu cachorro, dos barulhos que possam vir a incomodar algum vizinho e participam das assembleias.
É certo que pode diferir as regras de um condomínio para o outro, especialmente em razão da sua estrutura física uns tem área de lazer, elevadores etc. e outros não.
A verdade é que independentemente de regras externas da convenção, por exemplo, os moradores precisam entender que ele é apenas parte do todo, digamos que uma fatia do bolo e não o bolo inteiro. A consciência desse fato, por si só, já seria suficiente para eliminar muitos conflitos desnecessários dentro dos condomínios e todos viverem melhor. Mas esta não é a realidade da maioria.
Uma outra questão que costuma estressar a vida em condomínio é o síndico que não sabe lidar com os conflitos e nem mesmo aplicar adequadamente as regras. Síndicos autoritários e pouco comunicativos podem gerar ainda mais problemas do que aqueles que a coletividade já enfrenta.
E por falar em problemas que causam conflitos, sempre há aqueles relacionados ao valor da taxa de condomínio. Os moradores nunca estão satisfeitos, sempre querendo bons e mais serviços por um preço cada vez menor.
Embora saibamos que essa junção nem sempre anda de mãos dadas (preço e qualidade), é preciso entender que muitos síndicos fazem um bom trabalho e tentam manter todas as manutenções e obrigações do condomínio em dia com muito pouco, economizando daqui e dali. E é verdade, também, que a falta da boa gestão profissional de outros muitos síndicos podem contribuir para o aumento descontrolado das taxas e, consequentemente, aumento também dos conflitos.
E nesta gangorra de imprevisibilidade estão os moradores. Viver em condomínios certamente requer uma grande dose de tolerância e altruísmo para que haja uma satisfatória convivência harmoniosa.
E no seu condomínio, como é? Mais tempestade ou calmaria?
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Márcio Spimpolo: advogado especialista em direito imobiliário e condominial; professor e coordenador da FAAP
Fonte: A cidade On
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