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Tempestade de raios causa pane em alarme e elevador de prédio em Vitória

De acordo com o síndico do prédio, os portões de entrada e saída do condomínio pararam de funcionar; foram registrados 16.403 raios no Estado em um intervalo de seis horas.

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Os raios que atingiram a Grande Vitória na madrugada desta terça-feira (24) causaram transtornos aos moradores de um condomínio localizado na Reta da Penha, em Vitória. Foram registradas 16.403 descargas elétricas em um intervalo de seis horas no Espírito Santo, o que pode ter causado uma pane geral no prédio da capital, desligando alarmes, impedindo a abertura de portões e até confundindo o elevador, que já não aceitava mais os comandos dos moradores.

O edifício tem 17 andares e quem mora nos últimos apartamentos não conseguia subir até a cobertura, por exemplo. Foi o caso do morador Evilásio de Angelo. Em entrevista à TV Gazeta, ele relatou que o elevador parava sempre no 7º andar. A partir disso, ele precisou subir andando até o 16º andar.

“O elevador não aceita dos comandos e quando ele aceita, para onde acha que ele tem que parar. Ele tá parando só no sétimo andar. Mas aí eu subo até o 16º andar”, afirmou Evilásio de Angelo.

De acordo com o síndico do prédio, Alexandre Freitas, os portões de entrada e saída do condomínio pararam de funcionar. O prédio tem dois elevadores e ambos ficaram comprometidos. “Parou todo o sistema de câmeras e também os alarmes”, comentou.

(Ronaldo Rodrigues)

Os barulhos causados pela tempestade puderam ser ouvidos por moradores de todo o Espírito Santo. O Estado teve o maior índice de raios do Brasil nas seis primeiras horas do dia. Dados levantados pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica mostram que foram, em média, mais de 45 raios por minuto no Estado. Somente em quatro cidades da Grande Vitória, o Elat registrou 1.071 raios, sendo que Cariacica ficou na primeira colocação.

  1. Cariacica: 589 raios
  2. Serra: 131 raios
  3. Vila Velha: 292 raios
  4. Vitória: 59 raios

Em entrevista à repórter Naiara Arpini, da TV Gazeta, o professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Ernane Rodrigues afirmou que os raios são fenômenos comuns. Porém, a quantidade registrada nesta madrugada chamou a atenção.

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“O raio é natural e ocorre quando há nuvens muito altas. Partículas ficam congeladas e o movimento de nuvem eletrizada acaba com a descarga em algum local. No verão é mais comum a incidência de raios. Está dentro do esperado, mas localmente a gente não costuma ver tantos raios em um intervalo tão curto”, afirmou.

A previsão, segundo a defesa civil estadual, é que o Espírito Santo continue sendo afetado por chuvas ao menos até quarta-feira (25).

 

Fonte: A Gazeta

Luiz Davi

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