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Subsíndico faz festa até a madrugada e agride morador após reclamação de barulho

Uma festa promovida pelo subsíndico de um condomínio do Noroeste, bairro nobre do Distrito Federal, virou caso de polícia, no último sábado (29/4) . A confraternização marcava a despedida do agora ex-funcionário do prédio, mas causou perturbação ao ir madrugada adentro. Incomodado, um dos moradores foi até o espaço para filmar os barulhos e se munir para uma reclamação formal, mas acabou sendo ameaçado e agredido pelo anfitrião.

A festa do empresário João do Nascimento, 36 anos, ainda contava com a presença da síndica do residencial. Porém, os responsáveis por manter a ordem no condomínio acabaram virando pivô de todo o conflito. “Deveriam ter abaixado o som às 22h e acabado a festa até 23h, mas já era 1h55 e continuava. Eles estavam falando alto, rindo”, conta o morador que acabou agredido. Por medo de represálias, ele prefere não se identificar.

O morador contou que, quando subiu até o espaço da confraternização, foi prontamente recebido com agressividade por João. “Ele estava ali, segurando uma taça de vinho, e já veio falando: ‘Some daqui! Vai embora’. E começou a se exaltar. Foi ao espaço gourmet e voltou já sem a taça, querendo briga”, detalha.

Ele contou que recebeu vários socos, inclusive na região do olho – que já sofreu um descolamento de retina no passado. A vítima relata ter medo de novos danos oculares devido às agressões.

Sangrando, ele conseguiu se desvencilhar do agressor e chamar a Polícia Militar. Com a chegada dos militares, todos os envolvidos foram encaminhados para a 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte).

Na DP, o empresário alegou que agrediu o morador porque o rapaz havia batido na síndica. Com isso, o agredido registrou boletim de ocorrência por lesão corporal e injúria. Ele também foi até o Instituto de Medicina Legal (IML) para fazer exames de corpo de delito.

“O subsíndico desacatou os policiais, desacatou a escrivã na delegacia. E eu saí do IML quase 6h. Ontem fiz uma radiografia e hoje vou fazer exame oftalmológico. Chama atenção que esse homem já até ameaçou outro morador, ex-síndico, em outra ocasião. Ficou de tocaia, ameaçou a família. Ou seja, tem um passado.”

Na delegacia, os envolvidos foram liberados e orientados a comparecerem em juízo. A reportagem tentou contato com João por meio do número disponibilizado por ele mesmo para criação de um registro como Microempreendedor Individual (MEI), mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

 

Fonte: Metropoles

Luiz Davi

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