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Servidora da AL leva surra após eleição para síndico em condomínio de Cuiabá

Uma servidora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, identificada pelas iniciais S.C.N., registrou boletim de ocorrência acusando a vizinha, esposa de um policial civil, de tê-la agredido com um cassetete após um desentendimento que começou durante a eleição para síndico no condomínio onde moram, em Cuiabá.

No boletim de ocorrência, a vítima narra que a agressora invadiu sua casa durante a madrugada de sábado (18) e desferiu vários golpes de cassetete contra ela. Enquanto isso, um médico, também vizinho de apartamento, ficou de “guarda” na porta, para garantir que ninguém visse a ação.

Ao Única News, S.C.N. contou que os três não vinham se dando bem desde fevereiro, quando ocorreu a eleição para síndico no condomínio. A servidora era membro de uma chapa contrária à qual a esposa do policial e o médico apoiavam.

Na última sexta-feira (17), a servidora recebeu dois amigos em seu apartamento, no 12º andar, e, durante a visita, eles colocaram músicas para tocar no aparelho de televisão. As visitas foram embora por volta das 3h30 de sábado e, já sozinha, ela decidiu se deitar no sofá da sala.

Momentos depois, a servidora acordou assustada com a vizinha, que mora no 15º andar, já “em cima dela”. A esposa do policial teria agredido S.C.N. com o cassetete do marido. Além disso, a servidora ainda teria recebido diversos tapas e arranhões causados pelas unhas da agressora.

Conforme a servidora, a agressão teria sido motivada pela música que estaria tocando alto e incomodando tanto o médico quanto a mulher que a agrediu.

“Ela é do 15º [andar], eu não tenho aparelhagem de som para isso. Isso foi ódio, foi crime de ódio”, lamentou a servidora. “Para mim, isso foi tentativa de homicídio. Essa mulher poderia ter me matado”, completou, externando seu medo.

Após registrar o boletim de ocorrência contra os vizinhos, o policial civil ainda teria intimidado S.C.N., segundo ela. “Ele ‘veio para cima de mim’ com muita raiva, ficou sacudindo o portão. Ele está me intimidando o tempo todo, ficou com o caro parado na entrada do prédio, me encarando, tipo ‘pego você’”, contou a servidora, dizendo que pretende registrar um boletim de ocorrência também contra ele.

Ainda de acordo com S.C.N., apesar de o médico que ficou vigiando a porta nunca ter gostado ela – e já ter tentado invadir sua casa outras três vezes – ela e a mulher que a agrediu tinham uma boa relação como vizinhas antes das eleições e sempre se cumprimentavam no hall de entrada ou no elevador.  A servidora disse ainda que, embora a situação não fosse amistosa, as duas não haviam discutido antes da invasão. O caso é investigado pela Polícia Civil.

 

Fonte: ÚnicaNews

Luiz Davi

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