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No ano de 2007, sete moradores do condomínio Fazenda Passaredo, na Taquara, Zona Oeste do Rio de Janeiro, fundaram o Centro de Meio Ambiente Wyb Hoek (CMA). A ideia era aproveitar uma área do residencial que era usada como depósito para criar um espaço de conscientização ambiental não só para os moradores, mas também para quem é de fora. E vem funcionando bem.
Como o condomínio é bem próximo do Parque da Pedra Branca a natureza faz parte do local. A fauna e flora abundante da região precisam de certo cuidado e o Centro de Meio Ambiente surgiu para auxiliar nesse processo.
“Aqui aparecem muitos animais e importante que os moradores saibam que não é para matar ou fazer algum mal aos bichos. E nós conseguimos criar essa consciência local. Hoje em dia, se aparece uma cobra perto da casa de alguém, as pessoas chamam a bióloga que mora no condomínio e ela retira o animal e as cobras que aparecem aqui são cobras mesmo, jiboia, coral”, conta Monica Borobia, componente do grupo dos sete moradores que criaram o Centro de Meio Ambiente.
Entre as ações do Centro de Meio Ambiente estão o Programa de redução de descarte de lixo orgânico do Condomínio (galhos, troncos e folhas) e de custos associados (com transporte e local para descarte) e Economia no paisagismo executado nas áreas comuns, ao usar a produção do CMA de composto e mudas de plantas. Além de outras ações.
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De 2008 a 2021 são transbordadas 3.500 bombonas de 240 litros por ano, também são transbordados 160 volumes de galhos e troncos e folhas de palmeira, pela pick-up/carreta rodoviária.
Com esse material, foram produzidos em média 600 t de composto e 20 t de húmus de minhoca, adquiridos pelos moradores e também utilizados nos jardins das áreas comuns. Isso sem contar mais de 20 000 m² de áreas ajardinadas, todos executados com os insumos produzidos no Centro de Meio Ambiente e mais de 40.000 mil mudas de plantas diversas produzidas a partir do descarte por residências.
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O óleo de cozinha também é coletado pelo Centro de Meio Ambiente. Foram 9.960 litros e 10 caminhões de lixo eletrônico, doados para a empresa CÉU AZUL. “No primeiro ano de pandemia, o pessoal que trabalha coletando o óleo ralou bastante, porque os moradores ficaram mais em casa, cozinharam mais”, lembra Maria Aparecida Serpa França, que também faz parte do grupo dos sete moradores que criaram o CMA.
Maria Aparecida Serpa França coordena o Centro de Meio Ambiente, que hoje conta com dois funcionários Alexandre Assis de Freitas e João Batista Lima da Silva. “As outras ações do Centro de Meio Ambiente, por exemplo, na área de educação, como já fizemos, vão acontecendo de forma esporádica, pois o trabalho é voluntário e as pessoas vão se engajando de acordo com suas vidas, rotinas”, explica Maria Aparecida.
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No domingo, dia 26/06, vai aconteceu, no Condomínio, uma celebração para comemorar os 15 anos do Centro de Meio Ambiente.
O Centro de Meio Ambiente venceu o Prêmio SECOVI nos anos 2008, 2009 e 2010, foi tema de muitas matérias de jornais e TVs. O Condomínio Fazenda Passaredo que no passado foi a Fazenda do Rio Grande, criada por Antônio Paio no século XVIII, mostra que um futuro com mais sustentabilidade é necessário. “Acreditamos que um Rio de Janeiro mais lindo é possível”, afirma Magali das Mercês Valentina Almeida, outra fundadora do CMA.
Fonte: Diário do Rio
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