O empresário Idirley Alves Pacheco, que confessou ter matado o ex-jogador da Seleção Brasileira Sub-19 de vôlei, Everton Pereira Fagundes da Conceição, alegou que vinha sendo extorquido pela vítima e negou qualquer motivação por ciúmes.
A declaração foi feita de forma informal ao se apresentar à Polícia Civil, na manhã desta segunda-feira (14), em Cuiabá.
Foragido desde a última quinta-feira (10), dia do crime, Idirley se entregou espontaneamente na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde teve o mandado de prisão cumprido. A investigação segue em andamento.
Durante coletiva de imprensa, o delegado Caio Albuquerque explicou que o empresário apresentou uma nova versão para o assassinato, alegando estar sendo chantageado. “É a versão dele, de que o crime teria sido motivado por extorsão”, disse o delegado. “Mas isso não significa que a Polícia Civil vai simplesmente aceitar essa explicação. Ela será apurada com todo o rigor.”
Até o momento, a principal linha de investigação considerava a possibilidade de motivação passional, com suspeitas de um possível envolvimento entre Everton e a ex-mulher do autor do crime. Idirley, no entanto, nega qualquer sentimento de ciúmes ou relação pessoal com a vítima. “Ele refuta a questão passional. Disse que não havia ciúmes, nem nada nesse sentido”, completou Albuquerque.
Everton Conceição foi morto a tiros dentro do próprio carro, uma caminhonete Amarok, após ter sido sequestrado e mantido refém. Como o Síndico Legal havia divulgado, ele foi jogador da Seleção Brasileira de Vôlei sub-19 e vencedor mundial em 1995.
Chris Cavalcante/Da Redação







