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Polícia pede prisão de morador que atirou em vigilante em condomínio de luxo na Barra da Tijuca

A Polícia Civil pediu a prisão de um empresário acusado de atirar no vigilante do próprio prédio, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Vizinhos contaram aos investigadores que Nilson da Costa Ritto Júnior é conhecido no condomínio por dar tiros para o alto de sua varanda. O crime aconteceu no Condomínio Laguna. De acordo com as investigações, por um motivo fútil e superficial.

As câmeras de segurança flagraram o momento da confusão. Foi no dia 7 de fevereiro, durante a madrugada. Nilson estava em um carro preto e aguardava a abertura do portão para sair do condomínio. Ele ficou 18 segundos ali. O vídeo trava e deixa de registrar a cena por 47 segundos e depois, uma pessoa corre aparentemente assustada.

Quando as gravações são retomadas, dá para ver o carro de Nilson parado no alto da tela. Em seguida, um vigilante aparece e disparos são feitos na direção dele, que corre. Em seguida, ele revida aos tiros. Segundo a polícia, três dias antes deste episódio, o mesmo morador parou em frente a portaria e deu cinco tiros para o alto, porque vigilantes demoraram a abrir a cancela.

A Polícia Militar foi acionada e, em um vídeo, Nilson foi flagrado intimidando os agentes.

“E o mandado mano? Não era nem para ter passado da portaria. Falei com um amigo que é deputado estadual, maluco, aí… Pela saco, é esse merda aí que fez essa queixa aí”, disse o empresário aos militares.

Os investigadores afirmam que Nilson é dono de uma empresa de segurança e limpeza. Ele foi indiciado por tentativa de homicídio. A polícia pediu a prisão dele há uma semana. O vigilante disse em depoimento que Nilson tem histórico de atirar para o alto, da própria varanda e que na ocasião do ataque, ele não aparentava estar sob efeito de álcool ou drogas.

Nilson da Costa Ritto Júnior tem uma longa ficha criminal. Ele possui 15 passagens pela polícia por crimes como ameaça, injúria e lesão corporal. O empresário também já foi preso duas vezes: as duas por ter feito disparos e por porte ilegal de arma.

A defesa de Nilson Costa Ritto Júnior disse que ele jamais teve a intenção de matar ou de machucar ninguém. Os advogados do empresário disseram ainda que “o que aconteceu foi uma desinteligência que terminou com uso de arma de fogo dos dois lados” e que tudo será esclarecido.

Sobre a outra vez que Nilson foi pego com uma arma, a defesa afirma que ele foi absolvido.

Fonte: G1

Luiz Davi

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