Morador do DF notificado por tomar sol de sunga diz que vai à Justiça contra condomínio; veja vídeo da abordagem

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Documento feito pela administração do prédio pede que Júlio Pinheiro observe ‘mais rigorosa moralidade, decência e respeito’. Homem usava trajes de banho no gramado do imóvel, quando moradora reclamou.

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Um morador do Guará, no Distrito Federal, que foi notificado por tomar sol de sunga no gramado do condomínio onde vive, diz que vai acionar a Justiça contra o prédio. O episódio ocorreu na segunda-feira (24), no Edifício Residencial Istambul. Júlio Pinheiro recebeu um documento que pede para que observe “a mais rigorosa moralidade, decência e respeito”.

À reportagem da TV Globo, Júlio contou que a situação aconteceu por volta das 14h. “Já tinha trabalhado, fui malhar e, na volta, decidi descer com o Maurício [cachorro dele]. Levei uma toalha para estender, fiquei lendo e trabalhando”, diz

Segundo Júlio, depois de cerca de 10 minutos, uma moradora do prédio chegou e questionou o motivo dele estar ali, usando sunga. O homem, então, gravou parte da conversa.

Moradora: Aqui é local para tomar banho de sol?
Júlio: Qual local não seria?
Moradora: Não seria um clube? Só estou te perguntando: você acha que aqui está certo?

Depois da conversa, Júlio conta que a mulher foi embora e procurou a administração do prédio. No dia seguinte, ele foi notificado e decidiu procurar a síndica.

Na quinta (27), a síndica do prédio, Katiuscia Brandão, disse ao g1 que o uso do traje de banho fere o regimento interno. “Nosso condomínio não possui área de lazer, e o estacionamento não é destinado a este fim”, afirmou.

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A notificação cita trechos do regimento interno do condomínio, como o das “proibições diversas” e destaca a parte sobre a não desrespeitar os “costumes” do condomínio. Segundo o documento, é proibido: “Praticar atos, violências ou tomar atitudes que deponham contra o decoro, os costumes ou o bom nome do edifício”.

A norma diz ainda que Júlio ainda pode ser multado se não cumprir as exigências. No entanto, o morador não se conforma com o que aconteceu. Ele diz que está em contato com dois advogados para saber em qual esfera judicial o caso se enquadra, mas acredita que vai pedir indenização por danos morais.

“Então, você está em casa, sentado no chão de uma grama, trabalhando, com seu celular e isso está infringindo alguma legislação?”, questiona.

Júlio mora no prédio há cinco meses com o namorado e o cachorro Maurício. Ele disse que foi a primeira vez que desceu de sunga ao estacionamento, e que não descarta que a situação foi motivada por preconceito.

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Fonte:G1

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