Legado da pandemia nos condomínios residenciais

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A pandemia trouxe uma série de adaptações para as famílias e, principalmente, as que vivem em condomínios residenciais, levando em conta também que as mudanças de hábitos e as regras tiveram que ser modificadas e adaptadas em tempo recorde. Diante deste cenário de aprendizados, Luiz Barreto, diretor da Abadi (Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis) e presidente da Estasa, lista três alterações que ficam como legado para os condomínios: assembleias eletrônicas, espaços pets e aumento dos serviços de entregas.

Os condomínios precisaram seguir tomando decisões, elegendo síndico, aprovando orçamentos e, principalmente, revisando as regras para o uso de espaços coletivos. Essas decisões foram tomadas e comunicadas de uma forma diferente, em assembleias virtuais, durante o auge da pandemia.

A experiência deu certo e agora está regularizada por meio da Lei 14.309, de 2022, que permite a realização dessas assembleias e votações em condomínios de forma eletrônica e permanente.

Conforme o texto sancionado, encontros dos órgãos deliberativos agora podem ser feitos por meio eletrônico que assegure os mesmos direitos de voz e voto que os associados teriam em uma reunião presencial. Patrícia Sanches, moradora do edifício Britânia, no Largo do Machado, destaca que as assembleias virtuais são muito positivas para os condôminos. “Esse formato aproximou os condôminos de maneira definitiva, dando a possibilidade de participação também daqueles que não poderiam estar presente se fosse apenas no formato tradicional. Outra característica importante é que a participação, seja presencial ou virtual, ocorre em igualdade de condições. Ou seja, a via digital passou a ser a solução para diversas situações que poderiam impedir a participação direta de condôminos”, lembra Patrícia.

Adaptação de espaços para pets

Os animais de estimação já são membros da família em metade dos lares brasileiros. De acordo com a pesquisa Radar Pet 2021, realizada pela Comissão de Animais de Companhia (Comac) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan), o número de pets aumentou 30% durante o isolamento social, totalizando cerca de 150 milhões de animais.

Essa realidade fez com que condomínios dedicassem um espaço das áreas comuns ao lazer dos animais e, com isso, favorecer o convívio e os cuidados com eles. Segundo Luiz Barreto, da Abadi e da Estasa, esses espaços pet foram criados até em prédios antigos, onde não havia essa necessidade antes. “Agora, com um aumento expressivo no número de animais de estimação, essas áreas vieram para ficar”, ressalta Barreto.

No condomínio Via Alto Mapendi, na Taquara, a moradora Thainá Almeida leva seus dois cachorros para passear todo dia no espaço voltado para eles na área comum do prédio. “Um dos pontos positivos de ter essa área dentro do condomínio é a segurança. Sem dúvida, é muito melhor levar o seu cachorro para passear e fazer as necessidades em uma área destinada a ele dentro do condomínio do que ir para a rua, já que hoje em dia ficamos expostos a violência”, comenta Thainá.

Aumento das entregas e acesso à portaria

Os serviços de delivery e as compras pela internet cresceram na pandemia e passaram a ser um hábito pela facilidade e preços melhores. Com isso, aumentou muito o fluxo de entregadores, assim como o volume de pacotes. No condomínio Cores da Lapa, no Centro, com 688 unidades, o síndico Paulo Badin mudou o processo de recebimento devido ao novo cenário.

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“Os porteiros foram treinados para usar um aplicativo. Os moradores fazem um cadastro e quando chega um produto, o funcionário lança no apartamento já com foto da embalagem. Automaticamente, o morador recebe a mensagem com a foto tanto no e-mail quanto no aplicativo. Para retirar, basta levar a carteirinha”, explica o síndico.

Badin ainda destacou que esse novo procedimento agilizou muito o atendimento. “Durante a pandemia, só podíamos atender uma pessoa por vez e no modelo antigo iria gerar uma demora imensa. Além disso, ficou mais fácil pesquisar quem ainda não retirou uma encomenda e enviar mensagem para lembrar”, conta o síndico.

Fonte: O Dia!

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