O laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) do condomínio em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, que pegou fogo três vezes há quase um mês, foi concluído. O documento aponta que o incêndio foi causado por ação humana e de forma intencional.
O incêndio ocorreu em três apartamentos, entre a noite do dia 25 de junho e a tarde do dia seguinte. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a equipe foi acionada para combater o fogo em um apartamento do 4° andar. Com as chamas, o bloco foi evacuado e a energia elétrica, desligada.
O laudo aponta que o fogo começou no apartamento 403 por volta de 20h. Já o incêndio no apartamento 303 aconteceu no dia seguinte, no período matutino, e no apartamento 202, por volta de 12h.
De acordo com a Politec, no apartamento 202 houve a queima parcial com seis tipos de focos distintos em ambientes e objetos diferentes. Um dos focos foi a porta da sala, atingindo outros objetos do cômodo. O fogo também atingiu colchão do quarto de casal e teve início do pé da cama, que ficava para porta do quarto.
Três outros focos foram registrados no sofá da sala em locais distintos. Já no painel de suporte para TV, na parede da sala, a perícia apontou que o incêndio no aparelho veio de fora e não por aquecimento interno.
“Na sala, onde estava o sofá, não tinha a presença de qualquer aparelho, dispositivo ou equipamento elétrico danificado ou que pudesse ter provocado os focos de forma acidental por causa elétrica”, diz o documento, que ainda afirmou que não há evidências de aquecimento interno ou de curto-circuito na fiação elétrica.
Com isso, a perícia descartou a possibilidade de o causador do incêndio ter sido de origem elétrica e se deram de forma intencional.
” É sugestivo de que a autoria desse primeiro incêndio tenha sido de alguém que não tivesse posse da chave da porta e teria tentado violá-la para garantir acesso ao interior do imóvel, e que pode ter conseguido o ingresso ao imóvel no momento dos outros incêndios, quando a mesma já estava arrombada”, conclui.
O incêndio no apartamento 303, segundo a perícia, teve um único foco inicial: o assento de um sofá-cama posicionado na parede posterior à porta de entrada do imóvel.
O calor do incêndio nessa região do sofá-cama atingiu três luminárias no teto da sala e da cozinha. Não se evidenciou também qualquer sinal de curto-circuito elétrico.
“Mais provável a hipótese de fogo posto por ação humana, não sendo possível estabelecer se de forma acidental ou intencional. A ausência de violação da porta e acesso com a mesma estando destrancada também permite as duas situações”, diz a conclusão da Politec.
Fonte: G1
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