Justiça solta síndico acusado de matar palmeirense com soco no interior de SP

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O desembargador Alcides Malossi Junior, da 9ª Câmara Criminal do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) concedeu nesta quarta-feira (16) habeas corpus e permitiu a soltura do gerente financeiro Emerson Ricardo Fiamengui, preso desde domingo (13). Ele é suspeito de ter matado com um soco um morador do prédio onde vivem, no Jardim Pinheiros, em São José do Rio Preto (440 km de SP), após a derrota do Palmeiras por 2 a 1 para o Chelsea, na final do Mundial de Clubes, na tarde de sábado (12).

Fiamengui é síndico do prédio e se entregou à polícia depois que o plantão judiciário determinou sua prisão preventiva no domingo (13). Nesta quarta, antes de ser solto, ele participou de uma reconstituição do crime pela Polícia Civil.

Segundo a mulher da vítima, a arquiteta Giani Senefonte, ela e o marido, o advogado Celso Wanzo, 58, estavam em casa com amigos assistindo ao jogo do Palmeiras quando ouviram xingamentos vindos da calçada.

Ainda segundo Senefonte, o advogado viu que era o síndico do condomínio e desceu acompanhado de um amigo. Logo que chegou à calçada, o agressor teria desferido um soco no advogado, que teria caído no chão desacordado.

Segundo a polícia de Rio Preto, como Wanzo estava vivo, o delegado de plantão no sábado arbitrou fiança de R$ 5.000 e o agressor foi solto para responder ao crime em liberdade. A situação mudou com a morte do torcedor, no Hospital de Base de Rio Preto, e houve o pedido de prisão pelo Ministério Público.

Em sua decisão desta quarta, o desembargador afirma que o síndico e a vítima vinham se desentendendo nos últimos meses por questões relacionadas à administração do prédio.

Em entrevista à TV Tem na segunda-feira (14), o irmão da vítima, Carlos Wanzo Júnior, disse que as discussões começaram quando eles foram eleitos integrantes da administração do condomínio onde moravam.

O desembargador escreveu ainda que Fiamengui tinha assistido ao jogo do Palmeiras na casa de amigos, sendo que retornou por volta de 17h30, comemorando (por torcer para rival do estado de São Paulo) a derrota daquele time, buzinando.

“A vítima se encontrava na sacada da sua residência na companhia de um amigo, policial militar, quando, então, começou a troca de provocações”, afirmou o magistrado na decisão.

No texto, com base em depoimento de Fiamengui, o desembargador diz que os dois desceram e que o réu, ao vislumbrar que tanto o a vítima quanto o amigo, que é jovem e forte, estavam atravessando a rua, “o paciente levantou-se do banco, e quando a vítima partiu em sua direção, desferiu-lhe um único soco no rosto, levando-o ao chão”.

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O texto ainda afirma que tanto Fiamengui quanto o amigo da vítima continuaram brigando e só pararam quando perceberam que o advogado não se levantava e foram acudi-lo. Ainda de acordo com o que consta na decisão do magistrado, foi o síndico quem chamou o socorro do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Em sua longa decisão, o desembargador afirma que a defesa do síndico disse que ele não é perigoso e que isso é um fato isolado na vida dele.

Após dizer que o crime é gravíssimo, o desembargador afirma na sua decisão que o suspeito não fugiu das suas consequências e que não verificou qualquer medida por parte dele que pudesse atrapalhar a instrução ou dificultar, ao final, a aplicação da lei.

“Por enquanto, dentro do efetivamente apurado, principalmente com relatos isentos de policiais que atenderam o caso, possível observar excessiva e desproporcional, em que pese, repito, as gravíssimas consequências do delito, a cautelar decretada, surgindo, em princípio, suficientes outras, que passarei a apontar, tratando-se de acusado primário.”

A decisão da soltura diz que Fiamengui deverá se apresentar mensalmente em juízo, está proibido de manter contato com familiares da vítima e pessoas envolvidas no caso, e também não pode se ausentar da cidade, sem autorização judicial.

Em nota, Humberto Fabretti, um dos advogados contratados pelo síndico, diz que a defesa lamenta a morte de Celso Wanzo e compadece com a dor da família e amigos diante da tragédia.

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Ainda no sábado (12), o motoboy Dante Luiz Oliveira, 40, foi morto com um tiro no tórax após confusão entre torcedores em frente ao Allianz Parque, na Pompeia, zona oeste de São Paulo, onde dezenas de torcedores acompanhavam a partida.

Apontado pela Polícia Civil como suspeito de ser o autor do tiro, José Ribeiro Apóstolo Júnior, agente de escolta e vigilância da Secretaria de Administração Penitenciária, foi preso em flagrante. A arma era de uso pessoal.

 

Fonte: yahoo! Notícias 

 

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