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“Ignorante e desprezível”, síndico persegue moradora e diz para a polícia que ela abandonou o neto

Enquanto deixou o netinho com a vizinha para ir ao supermercado, a avó foi denunciada pelo síndico para a polícia de ter abandonado a criança. A perseguição é tanta que a vítima procurou a polícia, na noite de quarta-feira (3/1), no bairro São Francisco, em Campo Grande (MS).

O caso ocorreu no dia 30 de dezembro, mas os episódios de perseguição ocorrem há três anos, desde que o síndico assumiu o posto. Ela estava voltando do supermercado após ter deixado o netinho na casa da vizinha, quando recebeu um telefonema da polícia dizendo que foram até o local atender a ocorrência de abandono de incapaz.

Tudo aconteceu porque o síndico viu o menino brincando e foi até a casa dela onde ficou tocando a campainha. Quando ninguém atendeu ele chamou a polícia e disse que tinha uma criança abandonada no local. A equipe conversou com a criança, perguntou onde morava, onde a avó havia ido, que horas saiu.

Quando a avó chegou disse para o agente que deixou o neto aos cuidados de uma vizinha e estava voltando o síndico ficou falando na frente dos policiais que essa não é a primeira vez que ela abandona a criança e já ocorreu em outras ocasiões.

Já a vizinha relatou que estava cuidando do menino, inclusive já havia dado até janta e ele estava brincando com os netos dela. A implicancia do síndico se deu em outra situação em que o controle dela do portão havia estragado. O porteiro afirmou que havia um novo na portaria, mas o síndico não havia liberado.

Ao questionar a situação, o síndico não gostou nada e respondeu que estaria disponível na parte da tarde na portaria. No dia seguinte ela recebeu uma advertência referente a “reclamações recorrentes” sobre ela utilizar o imovel para comércio – salão de beleza.

Acontece que ela nega que tenha um salão de beleza e diz que trabalha com estética e faz atendimentos individuais. Ela afirmou que trabalha desta forma há seis anos e nunca teve problemas com outros síndicos ou condôminos. Além disso, chegou a receber do síndico uma mensagem de áudio em que ele dizia que ela é uma pessoa desprezível, ignorante e que não era para lhe redigir a palavra. Depois foi excluída do grupo do condomínio.

Diante dos fatos a moradora decidiu ir até a delegacia e o caso foi registrado como calúnia, injúria e perseguição.

 

Fonte: A Onça

Luiz Davi

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