Associado diretamente ao conforto dos condôminos quando há interrupção no fornecimento de energia pela concessionária, mormente daqueles que moram nos andares mais altos do edifício, o gerador é o objeto de desejo de muitos empreendimentos.
Por outro lado, alguns condomínios acham que é desnecessário, ou que eventualmente não têm verba suficiente para adquiri-lo, e mantê-lo.
Na falta de energia da concessionária, qualquer que seja o motivo, o conforto é preservado, a segurança, também, eis que o projeto de instalação do GMG – grupo moto-gerador, como é conhecido – deve contemplar o funcionamento de pelo menos um dos elevadores, iluminação da área comum, garagem inclusive, bombas d’água, circuito fechado de TV, portões e demais dispositivos de segurança.
Quando sua potência permite, levando-se em consideração o pico inicial de demanda de cada um dos equipamentos acoplados, pode abranger ainda, dentro das unidades autônomas, tomadas de geladeiras e um ou outro ponto de iluminação, como hall de entrada, cozinha e sala.
É claro que representa um custo significativo sua aquisição. Mas, não menos importante, é sua manutenção, feita preventivamente, a cada trinta dias, ou logo após intensa utilização.
Já imaginou, na falta de energia, o gerador não entra em funcionamento automaticamente, como deve ser?
E se isso acontecer porque não houve a devida manutenção?
Como todos sabem, o grupo gerador funciona acoplado a um motor diesel, o que significa que a manutenção periódica deve prever seu acionamento sem carga a cada visita do técnico.
Igualmente, há que providenciar a compra do combustível e prever seu armazenamento.
Se sua instalação, feita a posteriori, quando não fez parte do projeto original da edificação, deve-se cuidar de diversos aspectos técnicos: o local onde ficará estacionado, normalmente no subsolo, o comprimento e traçado da tubulação do escapamento, e sua saída no meio ambiente.
Em alguns casos é obrigatória a isolação acústica do GMG e a instalação de potentes silenciadores.
A regulagem do motor é determinante para se evitar problemas com vizinhos, exatamente pela indefectível fumaça preta que é expelida quando em funcionamento.
É possível e economicamente viável sua utilização forçada, isto é, mesmo que não haja interrupção no fornecimento, especialmente nos horários de pico de consumo, quando o custo do quilowatt-hora da energia fornecida pela concessionária torna-se mais caro.
Fonte: O Condomínio e Você – Orandyr Teixeira Luiz.
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