Franquia de minimercados autônomos para condomínios fatura R$ 2,1 milhões

Ambiente da Peggô, rede de minimercados autônomos, que iniciou expansão por franquias

Os minimercados autônomos, sem atendentes, estão entre os modelos de negócio que ganharam escala na pandemia. A franquia Peggô foi uma das empresas que nasceram no período, mais precisamente em junho de 2021.

No primeiro ano de operação, faturou R$ 2,1 milhões. Ao todo, já são 20 unidades instaladas e 40 em fase de implementação. O plano é chegar a 500 franquias até o final do ano, com faturamento de R$ 15 milhões.

O sócio-fundador e CEO do negócio, Daniel Sant’Anna, 34 anos, era sócio de uma agência de marketing e dono de um comércio em 2020, mas precisou repensar o negócio. Inspirado pelo modelo da Amazon Go, nos Estados Unidos, ele e o sócio Paulo Gil, que hoje é diretor de expansão, resolveram desenvolver uma espécie de supermercado autônomo, mas voltado para condomínios.

Desde o início, o plano era ter uma rede de franquias. Assim, poucas semanas após inaugurar a primeira unidade dentro de um condomínio no Rio de Janeiro, o grupo contratou a formatação do negócio. De junho a dezembro de 2021, foram inauguradas 11 unidades próprias, e a expansão por franquias começou no último mês de janeiro.

Antes de criar a Peggô, Sant’Anna acumulou diversas experiências empreendedoras em varejo de moda, imobiliário, construção civil e gerenciando uma agência de marketing. “Quando eu resolvi montar a Peggô, vendi minha parte nos outros negócios para poder me dedicar 100% ao projeto”, afirma. O investimento inicial foi de cerca de R$ 500 mil.

Ele conta que os seis primeiros meses foram os mais difíceis, pois o consumidor não estava acostumado à proposta do negócio. “Tínhamos uma barreira de entrada, mas fomos quebrando conforme entendemos o que funcionava melhor.”

Ele apostou m adaptações de mix, campanhas de incentivos e de divulgação por meio dos síndicos.

Em cada condomínio, há uma demanda diferente de produtos. A estratégia da marca é chegar com 800 produtos diferentes no sortimento e ir adaptando conforme o perfil do público. De acordo com Sant’Anna, há mais de quatro mil itens diferentes no portfólio da Peggô.

“Realizamos pesquisas dentro de todos os condomínios para personalizar o mix inicial”, diz.

Para conseguir valores mais vantajosos nos produtos, Sant’Anna conta que se reuniu com os principais fornecedores e apresentou o projeto. De acordo com ele, todos têm atuação nacional. Hoje, a Peggô tem unidades no Rio de Janeiro e Santa Catarina, mas as que serão inauguradas em breve abrirão novos mercados em São Paulo, Pernambuco, Pará, Goiás e Brasília.

“Minha compra é a nível nacional e conseguimos beneficiar cada franqueado individualmente.”

O papel do franqueado é ir até os pontos diariamente para realizar o abastecimento, mas não é necessário permanecer no local ou contratar funcionários para o atendimento.

Na Peggô, o cliente retira o próprio produto e realiza o pagamento sem ser atendido por ninguém
(Foto: Divulgação)

Os condomínios não precisam desembolsar nenhum valor para ter o minimercado, e a energia elétrica consumida é por conta da marca.

Os condomínios aptos para receber uma unidade da Peggô são os que têm acima de 150 apartamentos ou empresas e indústrias com mais de 500 funcionários.

A rede se expande por dois modelos de negócio: o Smart tem apenas um minimercado e é indicado para quem quer complementar a renda, com investimento inicial a partir de R$ 24 mil; e o Máster, que é um combo com quatro pontos, e um aporte estimado em R$ 96 mil. O prazo de retorno é em até 20 meses.

 

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

 

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