Engenheiros prestam depoimento sobre queda de caixa d’água em Santa Cruz

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Os engenheiros responsáveis pela obra da caixa d’água que desabou em um prédio nesta quarta (15), em Santa Cruz, e o síndico do edifício atingido prestaram depoimento na delegacia de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.

A caixa d’água que media cerca do dobro do tamanho do prédio de cinco andares, envergou e despencou em cima de um prédio e de veículos. Alguns moradores perderam tudo.

“A caixa d’água soltou e destruiu meu apartamento todo. Eu não tenho nada, só estou com a roupa do corpo. Nem documento eu tenho. Mas a vida da gente é o mais importante, perder bem material, a gente constrói de novo. A vida a gente não constrói. O cachorrinho meu que morreu”, disse Hermes Guimarães, morador de um dos apartamentos do prédio.

Tudo aconteceu dentro de um condomínio do programa “Minha Casa, Minha Vida” do governo federal, construído em 2014 pela empresa Direcional Engenharia. O imóvel, de 20 apartamentos, foi interditado pela Polícia Civil.

A Polícia investiga se a caixa d’água foi projetada para suportar o peso da água, e se a manutenção era feita regularmente.

A estrutura tinha capacidade para 250 a 400 mil litros de água. Os investigadores também apuram se houve alguma reforma que possa ter comprometido a caixa. Uma perícia também foi feita no local.

“O pessoal da Direcional (Caixa Econômica Federal) vai assumir as responsabilidades. Se não assumir, a gente vai fazer a obra e a gente está priorizando cuidar das famílias que estão aqui. A gente espera que eles assumam a responsabilidade deles e recuperem isso de uma maneira adequada. A direcional fez muitos condomínios Minha Casa Minha Vida na cidade do Rio de Janeiro, então vamos acionar a empresa para que eles verifiquem e façam uma vistoria em tudo”, disse o prefeito Eduardo Paes, que estava no local nesta quarta.

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Nesta quinta-feira (16), a Defesa Civil do Rio acompanhou os moradores para a retirada dos pertences no prédio. Quem aceitou o aluguel social da prefeitura vai receber um auxílio temporário de R$ 400.

“As famílias estão sendo amparadas tanto pela construtora quanto pela prefeitura. A Defesa Civil está aqui também apoiando as famílias. Então nós estamos aguardando agora o que vai acontecer”, disse uma moradora do prédio atingido. Ela não quis se identificar.

 

Fonte: Band Rio

 

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