Iniciativa tem a finalidade de colaborar para que as pessoas saiam menos de casa e reduzam as chances de contaminação pela Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Para contribuir com o distanciamento e isolamento social durante a pandemia de Covid-19, uma empresa paraibana começou a instalar mercados rápidos para pequenas compras em condomínios localizados em João Pessoa.
A inciativa tem a finalidade de colaborar para que as pessoas saiam menos de casa e reduzam as chances de contaminação pelo novo coronavírus.
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Os estabelecimentos podem ser instalados em espaços inutilizados. Os pequenos mercados deixam à disposição dos moradores itens de primeira necessidade, 24 horas por dia. No entanto, eles não suprem a necessidade de compras mensais.
Sem atendentes, o morador do condomínio pega os produtos e paga por eles em um totem de autoatendimento. Os pagamentos podem ser feitos por meio de cartões de crédito, débito e carteiras digitais pelo celular.
A aceitação dos clientes tem sido positiva. Seis mercados foram instalados nos primeiros 30 dias da iniciativa.
Kely Rodrigues é síndica de um dos condomínios, localizado no bairro Brisamar, que implantou o serviço. Após o subsíndico do local sugerir a adoção do serviço, uma consulta foi feita com as 140 famílias que moram no prédio.
“Consultamos os condôminos e foi um sucesso absoluto. A praticidade e a variedade são os tops da lista de elogios porque [o mercado] trouxe comodidade.
Temos muitos moradores que trabalham fora. Eles sempre elogiam o fato de que quando precisam de algo, têm tudo ao alcance das mãos, sem precisar sair de casa”, explicou Kely.
Assim como evitar sair de casa é uma medida de prevenção de infecção pelo novo coronavírus, outras ações são adotadas para regulamentar a entrada dos moradores no mercado.
Conforme a síndica, apenas duas pessoas podem entrar na unidade por vez. No local, são disponibilizados álcool em gel e tecidos descartáveis para higienização dos produtos
A ideia de instalar os mercados nos prédios também surgiu como forma de superar a crise no mercado que a empresa atua.
Paulo Renato contou que ele e o sócio Carlos André ofereciam equipamentos de autoatendimento para outras empresas, o trabalho foi comprometido porque a maioria delas está suspensa devido à pandemia.
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A instalação dos estabelecimentos não tem custo para os condomínios. Outra aposta da empresa é estabelecer laços de confiança com clientes, já que eles são responsáveis por todas as etapas das compras.
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