“Saindo destes parâmetros legais e técnicos, o resto é respeito, educação e conscientização, necessários para que todos, condôminos, associados e inquilinos, aprendam a conviver com os limites de seus direitos e o respeito aos deveres.”
Para todas as atividades e funções se faz necessário liderança, humildade, capacidade, habilidade e compromisso para alcançar as metas planejadas. Algumas delas podem até ser dons natos, outras podem ser adquiridas com estudo e aperfeiçoamento. Da mesma forma ocorre com os síndicos e presidentes, eles também precisam ter certas qualidades e características para desempenhar um bom trabalho. Mas como ser um bom síndico/presidente? “Vamos ver agora algumas ferramentas essenciais.
O síndico precisa ter equilíbrio para lidar com pessoas e com problemas, sem se abalar, para buscar soluções. Pois o síndico de um condomínio/associação sempre é o primeiro a ser avisado caso algo não esteja correndo bem. Isso sem falar nas demais atividades do dia a dia que também exigem paciência já que ele sempre será alvo de palpites e críticas.
Para exercer o papel de síndico, a pessoa precisa saber um pouco de tudo, porque diariamente é exposta aos mais diversos temas, seja sobre administração, contabilidade, relações trabalhistas, legislações, manutenção, além de outros assuntos.
Já pensou em um síndico que não sabe expor e defender suas ideias ou que não saiba escutar e interpretar o que ouve? O síndico sempre precisa mostrar suas conquistas, apresentar bem as melhorias feitas no condomínio e fazer uma gestão transparente e participativa, ou seja, de comum acordo ouvir e colocar em prática as opiniões e vontades de todos – as que fazem sentido, é claro!
Muitas vezes, o síndico é obrigado a intermediar conflitos entre moradores, em relação aos funcionários e outros. O senso de justiça apurado é importante na hora de tomar partido, fazer defesas e assumir decisões sobre o rumo da vida condominial.
A confiança, como nas demais relações pessoais e profissionais, é fundamental. O síndico precisa inspirar confiança e credibilidade, seja diante dos moradores, proprietários, conselheiros, empregados ou prestadores de serviços.
A partir do momento que uma decisão foi tomada em assembleia, por exemplo, o síndico deve ter firmeza para a implementação, de forma a garantir os benefícios esperados pela comunidade. A firmeza também é essencial na hora de convencer as pessoas sobre a melhor opção em meio a uma discussão.
Orçamentos, investimentos, pagamento de contas e tributos, fundo de caixa. Esses são apenas alguns exemplos de atividades exercidas pelo síndico que impactam diretamente no lado financeiro de todos os moradores. Diante disso, a honestidade é requisito imprescindível para que o trabalho seja bem feito.
Para lidar com documentos importantes, prazos determinados, pagamentos de contas, o síndico precisa ser organizado. Afinal, não basta ele se entender com suas atividades e programações. Ele terá que prestar contas periodicamente e ao término do seu mandato.
O condomínio pode ser comparado a uma empresa. E nesse contexto, o síndico exerce o mesmo papel desempenhado pelos chefes e outros cargos de liderança e gestão.
O Conselho Fiscal, precisa ser atuante na fiscalização e acompanhamento da gestão, comunicando aos associados e moradores, as correções porventura encontradas e se, necessário, convocar Assembleia para apreciação e deliberação, considerando que a Assembleia é o Órgão soberano da entidade.
― Para auxiliar nessa tarefa, que pode ser muito complicada e trabalhosa para o síndico, é uma ótima ideia contar com o apoio de um conselho fiscal atuante, para analisar as receitas e despesas, dentre outras ações.
― Com a participação de um conselho fiscal é muito mais fácil realizar a gestão financeira de todo o empreendimento com eficiência e segurança na prestação de contas.
Apesar de ser uma convicção comum, o conselho fiscal não é um órgão criado apenas para fiscalizar o trabalho do síndico. Na verdade, esse grupo de pessoas ajuda os gestores no trabalho com as finanças.
― O conselho fiscal é formado por três titulares e três suplentes, moradores do condomínio, que exercem um trabalho complementar ao do síndico. O papel principal é analisar as finanças do condomínio, emitir pareceres e relatórios sobre as receitas e despesas, recomendando ou não na Assembleia a aprovação das contas.
Condômino/Associado, sua participação nas Assembleias é de suma importância para as decisões das condições de vida, bem-estar-social, segurança e a valorização patrimonial, considerando que as deliberações das Assembleias gerais serão obrigatórias a todos, independentemente de seu comparecimento ou de seu voto. Lembrando que de acordo o Estatuto Social, Regimento Interno e o Código Civil, condôminos e associados têm DEVERES E DIREITOS E O “MEU DIREITO TERMINA, QUANDO O SEU COMEÇA”.
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Alderico Sena – Especialista em Gestão de Pessoas, Ex- Síndico do Condomínio Pedras de Brotas e Ex- Membro do Conselho Fiscal da Associação de Moradores do Vilas do Joanes site: www.aldericosena.com.br
Fonte: Notícia Livre
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