Festas juninas com grandes aglomerações e pessoas sem máscaras em condomínios de luxo na cidade de Bananeiras, a 141 km de João Pessoa, motivaram a abertura de um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) do Ministério Público da Paraíba.
O procedimento tem o objetivo de apurar a responsabilidade criminal dos organizadores das festas em meio à pandemia do coronavírus.
Os eventos teriam ocorrido com maior intensidade no último fim de semana, quando em tempos normais a cidade comemoraria os festejos juninos.
Nos vídeos, é possível ver a aglomeração de pessoas sem máscaras dançando forró e consumindo bebidas alcoólicas.
Além da investigação por meio do Procedimento Investigatório Criminal, o MP também recomendou que a prefeitura intensifique as fiscalizações, sobretudo na chegada de pessoas ao município.
“O que causa indignação é saber que existem pessoas com um grau de insensibilidade tão grande que comemoram e vêm para Bananeiras nesse período, onde há um grande número de pessoas carentes que dependem dos serviços públicos.
]São pessoas ricas, abastadas, que têm dinheiro para manter essas casas em condomínios”, alega a promotora Ana Maria Pordeus, responsável pelo procedimento.
Ao dar início às investigações a promotora lembrou que “o Município de Bananeiras decretou a suspensão de eventos de qualquer natureza com público superior a 5 (cinco) pessoas” desde maio deste ano, assim como “a suspensão das atividades de hotéis e pousadas e congêneres”. Na cidade, de acordo com os números divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde, foram registrados 74 casos confirmados da covid-19 e uma morte.
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O caso de Bananeiras, localizada na região do Brejo paraibano, não é o único investigado pelo Ministério Público. No dia 16 de junho, o MP instaurou um procedimento investigatório para apurar dados sobre a realização de uma festa realizada em São Bento, no Sertão paraibano. Conforme o MP, a festa teria acontecido no sítio Jenipapo dos Lúcios, localizado na zona rural do município. O evento teria chegado ao conhecimento do órgão por meio de vídeos que se espalharam por redes sociais na internet.Caso no Sertão
Fonte:G1(Paraíba)
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