Construtora começa recuperação de estrutura em condomínio residencial que apresentou risco de afundar

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A construtora responsável pelas obras no Residencial Manacás, que teve 16 apartamentos e uma área de estacionamento interditados pela Defesa Civil na última terça-feira (31) por risco de afundamento da estrutura, começou o trabalho de recuperação do local após ser acionada pela Caixa Econômica Federal, na manhã desta sexta-feira (3).

A Defesa Civil constatou o risco de afundamento por conta de uma infiltração de água. Na ocasião, determinou a interdição de 16 apartamentos térreos, sendo oito no bloco 17 e mais oito no bloco 18. O motivo foi o risco de invasão de lama e enxurrada caso o solo desmorone, por exemplo, em função de uma chuva forte.

Segundo a Defesa Civil informou à TV TEM, 15 das 16 famílias já deixaram o local e estão em hotéis da cidade, custeados pela Caixa. Uma das famílias optou por permanecer no residencial. Ao final dos 15 dias de obra, as famílias poderão retornar ao local.

Após os primeiros dias, as obras devem continuar para a solução definitiva dos problemas apontados no residencial.

Histórico de polêmicas

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O empreendimento, localizado na zona noroeste da cidade, ficou conhecido por polêmicas que duraram vários anos. Com 288 apartamentos destinados a famílias de baixa renda, o Residencial Manacás era para ter sido entregue aos moradores em 2013, mas só foi concluído no ano passado.

Em julho de 2021, os novos moradores começaram a receber as chaves, mas, desde então, reclamam de várias irregularidades na construção, incluindo infiltrações e problemas estruturais.

O empreendimento foi contratado em 2013, quando a construtora responsável iniciou a execução das obras, mas desistiu de sua conclusão alegando falta de recursos provocada por uma crise financeira que atingiu a empresa.

Em junho de 2017, integrantes da Frente Nacional de Luta invadiram o condomínio, que teria seus apartamentos destinados a pessoas inscritas no Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.

À época, os integrantes do movimento afirmavam que os 288 apartamentos estavam quase prontos e deveriam ter sido entregues no início daquele ano.

A Caixa Econômica Federal, operado do programa, anunciou que entraria com um pedido judicial de reintegração de posse a fim de garantir que as obras fossem retomadas para conclusão do projeto e reparo de eventuais danos.

Em dezembro de 2017, a Polícia Militar cumpriu um pedido de reintegração de posse no residencial, então ocupado por mais de 40 famílias.

A construção foi retomada apenas em 2019 e, em julho de 2021, foi feita a entrega simbólica dos 288 apartamentos, que começaram a ser ocupados de forma gradativa.

Fonte: G1

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