Animais em condomínios: dicas para evitar conflitos

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Barulho, vaga de garagem e animais de estimação são exemplos de conflitos nos condomínios. O caso de uma moradora do interior de São Paulo que foi obrigada pela justiça a se desfazer de três cachorros e ainda pagar uma indenização por danos morais reacendeu o alerta sobre a convivência entre pets e vizinhos.

Mesmo com a decisão, a moradora disse que vai recorrer.

Segundo o advogado Leandro Sender, não há uma lei específica que proíba ao morador ter pets nos edifícios.

“Existe uma previsão expressa na Constituição Federal garantindo o direito de propriedade a todos. Dessa forma, considerando que o condomínio não pode ferir o direito de propriedade dos moradores, é incoerente a convenção que proíbe a criação de qualquer animal doméstico. Contudo, não há empecilho em estabelecer a proibição específica de algum animal que traga risco à incolumidade, tranquilidade e segurança dos moradores ou frequentadores do condomínio”, ressalta Sender.

Anna Carolina Chazan gerente-geral de Gestão Predial da Estasa afirma que, para haver uma boa convivência entre os pets e os condôminos é preciso, antes de tudo, saber quais as regras do prédio.

“Durante a pandemia, identificamos um grande aumento no número de animais nos apartamentos. Consequentemente, aumentam os conflitos internos como: reclamação de latidos, forte cheiro de urina e fezes, e donos que não recolhem os dejetos de seus animais quando feitos nas áreas comuns, entre outros”, comenta Anna Carolina.

A síndica profissional do Condomínio Sunrise, na Barra da Tijuca, Natali Teixeira, conta que recebe reclamações frequentes.

“Temos que administrar conflitos com moradores que saem e deixam os animais sozinhos em casa latindo direto, e cachorros que fazem xixi para fora do guarda-corpo sujando a varanda debaixo”, diz Natali.

Para minimizar esses casos, a gerente-geral orienta que é necessário que o condomínio tenha as regras para pets bem definidas e assim possa notificar/multar os moradores que venham a descumprir e trazer incômodos aos demais vizinhos.

Confira outras dicas:

– Não deixe os animais presos na varanda ou em locais confinados;

– Mantenha limpo o local que o pet utiliza, evitando que o cheiro incomode os vizinhos;

– Recolha as fezes dos animais quando sair pelas áreas comuns;

– Cuide para que o animal não atrapalhe o silêncio dos vizinhos;

– Verifique se o seu pet está entre as raças cuja focinheira é exigida por lei.

 

Fonte: O Dia

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